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Dafiti, Netshoes e outras do setor batem um bolão na Copa

Vendas das empresas de artigos esportivos cresceram 600%, segundo pesquisa, e a liquidação de camisas das seleções já começaram

EXAME.com (EXAME.com)

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Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de julho de 2014 às 10h23.

São Paulo – O clima da Copa chegou de mansinho aos torcedores até atingir seu auge agora, quando acontecem os jogos da semifinal do maior espetáculo mundial do futebol.

As vendas das camisas das seleções nas lojas acompanharam esse ritmo. Começaram tímidas até a primeira partida da Copa do Mundo 2014. Depois, deslancharam.

De acordo com uma pesquisa da Mastercard, o setor de artigos esportivos foi o que mais aproveitou a animação com a Copa e cresceu 600% em vendas desde junho.

Na Netshoes, as vendas na primeira semana do mês foram equivalentes à soma de tudo que foi faturado nos dois primeiros meses do ano.

Na Dafiti Sports, a venda de camisas das seleções cresceu nada menos que dez vezes em comparação aos meses antes da Copa. A procura por bolas também foi multiplicada por cinco.

“Duas semanas antes da Copa as vendas eram baixas. Começamos a vender mais depois do primeiro jogo e agora já estamos preparados para a ressaca do mundial, em agosto”, Malte Horeyseck, um dos co-fundadores da Dafiti.

Como as demais empresas do setor de artigos esportivos, a empresa já colocou em liquidação as camisas da seleção brasileira de futebol e a de outros times – os descontos chegam a 38%.

Bolão furado

O curioso é que, assim como foi difícil para os torcedores acertarem o bolão da Copa com os amigos, as empresas também acabaram errando suas “apostas”.

Como os itens vendidos são importados, a compra do estoque é planejada e feita por elas um ano antes dos jogos.

Os cálculos dos pedidos são baseados nas chances de cada seleção continuar na competição ou não. E neste ano, as empresas de artigos esportivos erraram feio no palpite.

Nos estoques das lojas, sobram camisas da seleção da Espanha e Inglaterra e faltam da Costa Rica, por exemplo.

“Eu queria comprar uma camisa da seleção alemã para o jogo de hoje contra o Brasil, mas não encontrei”, brinca Horeyseck, que é alemão. 

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