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Custo de reajuste salarial está provisionado, diz Petrobras

Ele afirmou ainda que, se houver algum gasto além do previsto, deve ser residual e entrará no balanço financeiro do quarto trimestre


	Petrobras: durante teleconferência nesta sexta-feira, 13, Monteiro informou também que espera concluir neste mês a operação de leasing
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Petrobras: durante teleconferência nesta sexta-feira, 13, Monteiro informou também que espera concluir neste mês a operação de leasing (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 14h15.

Rio - Os custos com reajustes salariais e outros benefícios trabalhistas - motivo de negociação com sindicatos para encerrar a greve dos petroleiros - estão provisionados, disse o diretor Financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro.

Ele afirmou ainda que, se houver algum gasto além do previsto, deve ser residual e entrará no balanço financeiro do quarto trimestre.

Durante teleconferência nesta sexta-feira, 13, Monteiro informou também que espera concluir neste mês a operação de leasing envolvendo as plataformas P-52 e P-57 e o banco chinês ICBC Leasing.

Perfuração

A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, informou que a companhia optou por não renovar contratos de aluguel de sondas de perfuração.

A executiva também indicou que caso haja demanda, a companhia pode voltar ao mercado para contratar novas unidades.

"O que estamos fazendo na nossa frota de perfuração é a redução pela não renovação de contratos de aluguel. Tivemos casos específicos e particulares onde houve uma rescisão de contrato totalmente suportada nas cláusulas contratuais. A Petrobras não executa rescisão unilateral em nenhuma hipótese", disse Solange.

A diretora também indicou que poderá buscar novas unidades "se houver necessidade". "O mercado está bastante ofertante e a preços interessantes.

A Petrobras tem acesso irrestrito ao mercado de serviços de construção de poços e faremos assim que for necessário", indicou.

Libra

Solange Guedes afirmou que o trabalho que está sendo realizado no campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos "é incipiente" e, por isso, não é possível afirmar que a empresa está frustrada com os resultados.

A diretora ressaltou o ânimo da Petrobras e dos seus sócios - Shell, Total e as chinesas CNOOC e CNPC - com o projeto.

Segundo a diretora, todo o programa de exploração no campo está em execução, como previsto.

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