Funcionário da CSN: companhia divulgou mais cedo que teve lucro de cerca de 392 milhões de reais no primeiro trimestre (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2015 às 14h22.
São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional está discutindo com bancos e outros credores a rolagem das dívidas, em um esforço para reduzir sua alavancagem para cerca de três vezes a dívida líquida sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), afirmaram executivos da empresa nesta quarta-feira.
Segundo diretor de controladoria, Gustavo Henrique Santos de Sousa, a CSN ainda tem este ano vencimentos de 674 milhões de reais, seguidos por 2,5 bilhões de reais em 2016 e 4,3 bilhões de reais em 2017.
"Queremos aplainar essa curva de vencimentos dos próximos dois a três anos", disse Souza a analistas durante teleconferência sobre os resultados da CSN. No primeiro trimestre, a empresa amortizou 1,6 bilhão de reais em dívidas, afirmou o executivo.
A CSN divulgou mais cedo que teve lucro de cerca de 392 milhões de reais no primeiro trimestre, acima dos 52 milhões de reais obtidos um ano antes, mas sua alavancagem subiu de 2,66 vezes para 4,76 vezes no mesmo período.
"Estamos muito preocupados com a alavancagem, mas é uma preocupação saudável", disse o diretor de relações com investidores da CSN, David Salama.
Ele afirmou que a empresa está avaliando "todas as alternativas possíveis" para atingir o objetivo de reduzir a relação de endividamento para 3 vezes. Ele porém, evitou comentar em que prazo isso poderia ocorrer.