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CSN contrata Bradesco BBI para assessorar compra da CSA

Banco vai assessorar a aquisição da planta de aço no Rio de Janeiro da CSA, empresa da ThyssenKrupp


	Instalações da CSA: informação é de uma pessoa com conhecimento direto do assunto
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Instalações da CSA: informação é de uma pessoa com conhecimento direto do assunto (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 12h42.

São Paulo - A Cia. Siderúrgica Nacional SA, terceira maior produtora de aço do Brasil, contratou o Bradesco BBI como assessor financeiro na aquisição da planta de aço no Rio de Janeiro da CSA, empresa da ThyssenKrupp AG, segundo pessoa com conhecimento direto do assunto.

A pessoa, que pediu para não ser identificada porque as discussões são privadas, não disse quanto a companhia valeria em uma aquisição.

A CSN, como a companhia baseada em São Paulo é conhecida, estava esperando que a ThyssenKrupp anunciasse maiores detalhes sobre as usinas da CSA antes de considerar uma oferta, disse Benjamin Steinbruch no Rio de Janeiro em 18 de junho.

A usina “está na mesa” e a CSN vai analisar o ativo assim como seus competidores o farão, disse Steinbruch. “Assim que eles divulgarem detalhes, o que ainda não ocorreu, nós certamente estaremos interessados em estudar essa possibilidade.”

A CSN e o Bradesco BBI, banco de investimento do Banco Bradesco SA, não quiseram comentar, segundo pessoas autorizadas a falar em nome das empresas.

Opções estratégicas

A ThyssenKrupp, maior siderúrgica alemã, disse em 15 de maio que a venda de suas usinas no Brasil e nos Estados Unidos está entre “opções estratégicas” para sua unidade não lucrativa das Américas. A empresa disse que contratou o Morgan Stanley e o Goldman Sachs Group Inc para examinar as opções. A empresa, que em 2010 começou a operar sua usina CSA no Rio após um investimento de 5,2 bilhões de euros, enfrenta custos de produção no Brasil que estão crescendo “desproporcionalmente”, disse a empresa.

A ThyssenKrupp construiu a fábrica da CSA, com uma capacidade de 5 milhões de toneladas métricas por ano, para fornecer placas de aço para suas usinas em Calvert, perto de Mobile, no Alabama, e o resto para a Alemanha.

Atrasos nas plantas da CSA contribuíram para baixas contábeis de 2,9 bilhões de euros no último ano fiscal, quando a empresa anunciou prejuízo. A ThyssenKrupp possui 73,1 por cento da CSA, enquanto a Vale SA possui os outros 26,9 por cento.

A Ternium SA também considera fazer uma proposta pela CSA. “Nós fomos convidados a participar no processo e vamos analisar a situação para ver se há algo que possa se adequar à estratégia e às necessidades da Ternium”, disse o diretor financeiro Pablo Brizzio durante uma conferência por telefone no dia 1 de agosto.

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