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CSN confirma paralisação de alto-forno em Volta Redonda

Alto-forno ficará fora de operação por 90 dias para passar por manutenção. Atividades podem não ser retomadas


	CSN: segundo a empresa, as 700 demissões feitas no início do mês devem ser suficientes, por enquanto
 (Divulgação)

CSN: segundo a empresa, as 700 demissões feitas no início do mês devem ser suficientes, por enquanto (Divulgação)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 08h51.

São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional confirmou nesta segunda-feira (25), que suspendeu por 90 dias as atividades do alto-forno 2, na usina de Volta Redonda (RJ).

Ele poderia produzir até 1,8 milhão de toneladas de aço, ou 30% da capacidade total da planta.

Segundo a empresa, o que houve foi o adiantamento do período de manutenção do alto-forno, que normalmente aconteceria por volta do meio do ano, devido ao momento econômico ruim.

Incertezas

A CSN atravessa problemas de mercado há algum tempo. Além da concorrência do aço chinês, ela enfrenta a baixa demanda de seus principais clientes (montadoras e fabricantes de eletrodomésticos), fortemente afetados pela crise.

De acordo com a assessoria de imprensa da siderúrgica, ainda não é certo que o alto-forno 2 voltará a funcionar após os três meses de manutenção. A decisão será tomada a partir de análises de mercado.

Demissões

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense calculava que a suspensão do alto-forno 2 pudesse resultar na demissão de 3.000 funcionários da CSN em Volta Redonda.

A companhia, entretanto, garantiu que as 700 demissões feitas na unidade no início do mês serão suficientes, a princípio.

Mineração

A empresa também estaria planejando dispensar 950 funcionários da sua divisão de mineração em Congonhas (MG), segundo o Sindicato Metabase Inconfidentes.

Além disso, haveria um plano de reduzir em 35% os custos com terceirizados da área. 

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