Credit Suisse: banco é um de cerca de uma dúzia que são alvos diretos das autoridades após um acordo de US$ 780 milhões aceito pelo UBS em 2009 (Fabrice Coffrini/AFP/AFP)
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 10h36.
Zurique - O presidente do Conselho do Credit Suisse alertou que uma disputa fiscal de longa duração com os Estados Unidos sobre as contas bancárias secretas na Suíça pode facilmente aumentar e se espalhar para os rivais, se não houver acordo.
"O que parece ser uma solução dolorosa à primeira vista, é melhor para todos", disse Urs Rohner ao jornal Neue Zuercher Zeitung, nesta terça-feira.
Os comentários ocorrem em meio às declarações do governo da Suíça de que espera estar próximo de um acordo com as autoridades dos EUA sobre a acusação de que os bancos suíços ajudaram norte-americanos ricos a sonegar bilhões de dólares em tributos. Rohner sugeriu que um acordo ainda é considerado.
O Credit Suisse é um de cerca de uma dúzia de bancos que são alvos diretos das autoridades dos EUA após um acordo de 780 milhões de dólares aceito pelo UBS em 2009, quando era acusado de ajudar norte-americanos a sonegar impostos.
O acordo com o UBS, aliado a uma série de declarações de norte-americanos ricos que resolveram pendências com a receita federal do país mediante oferta de anistias, deu às autoridades dos Estados Unidos ampla informação para uma segunda ofensiva contra os bancos suíços.