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CPFL quer negociar déficit hidráulico com governo em 45 dias

Como o nível das hidrelétricas do país é baixo por causa das fracas chuvas do ano passado, os reservatórios das usinas estão sendo poupados


	Funcionários da CPFL: déficit de geração de energia hidráulica este ano deve produzir impactos de bilhões de reais nas contas do setor
 (Alexandre Battibugli)

Funcionários da CPFL: déficit de geração de energia hidráulica este ano deve produzir impactos de bilhões de reais nas contas do setor (Alexandre Battibugli)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 14h19.

São Paulo - A CPFL Energia espera para entre 30 a 45 dias uma solução negociada com o governo federal para a previsão de crescimento do déficit de geração de energia hidráulica este ano, que deve produzir impactos de bilhões de reais nas contas do setor.

"É razoável pensar que em 30 e 45 dias tenhamos soluções para mitigar o efeito do GSF para os agentes e para a própria sociedade, pois ao removermos algo que tem gerado perturbação financeira nos agentes, a gente mantém o nível de atratividade das gerações hidrelétricas que serão leiloadas no futuro", disse o presidente-executivo da CPFL, Wilson Ferreira Jr., em teleconferência com analistas.

O GSF é um indicador de déficit de geração de energia hidrelétrica por conta de riscos hidrológicos que, quando acontece, obriga as geradoras a comprar energia no mercado a preços elevados para cumprir contratos de fornecimento.

Como o nível das hidrelétricas do país é baixo por causa das fracas chuvas do ano passado, os reservatórios das usinas estão sendo poupados, o que torna a geração hidráulica menor.

Segundo Ferreira Jr., o GSF em 2015 será de 16,8 por cento, acima dos cerca de 8 por cento no ano passado.

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