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CPFL assina compra da AES Sul por R$ 1,7 bilhão

CPFL assinou compra da AES Sul, subsidiária da AES, por R$ 1,698 bilhão


	CPFL: compra da AES Sul ainda precisa ser aprovada pela Aneel, pelo Cade, pelos credores e pelos conselhos de administração das empresas
 (Getty Images)

CPFL: compra da AES Sul ainda precisa ser aprovada pela Aneel, pelo Cade, pelos credores e pelos conselhos de administração das empresas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 09h36.

São Paulo - A CPFL Energia anuncia a compra da AES Sul. O contrato para aquisição da totalidade das ações da distribuidora gaúcha foi assinado nesta quarta-feira, 15, com a AES Guaíba, tendo como garantidora The AES Corporation.

O valor total da transação é de R$ 1,698 bilhão, sendo R$ 1,403 bilhão a ser pago na data de fechamento mais R$ 295,455 milhões relativo a aumento de capital realizado pela AES Guaíba na AES Sul no último dia 26 de fevereiro.

Também o preço será ajustado em até 45 dias da data de fechamento (não especificada), pelas variações de capital de giro e de dívida líquida (exceto a variação do aumento de capital), desde 31/12/2015.

De acordo com fato relevante ao mercado, divulgado na manhã desta quinta-feira, 16, para o fechamento do negócio é preciso aprovação prévia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de terceiros, incluindo credores da AES Sul, e dos acionistas da CPFL, em assembleia geral extraordinária (AGE) a ser convocada.

Os controladores se comprometeram a votar favoravelmente na AGE, ainda de acordo com o comunicado.

Analistas estavam acompanhando o interesse da CPFL em distribuidoras no Rio Grande do Sul, onde também a companhia atua por meio da RGE.

Em março, quando foi questionado em teleconferência de resultados sobre aquisições no Estado, o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr, confirmou que estava atento a oportunidades.

"Obviamente a CPFL é um player que está bem posicionado no Rio Grande do Sul, detém uma concessão no mercado que mais cresce no Estado e é a concessão mais eficiente lá, então, por óbvio, vai avaliar", afirmou, ponderando que manteria foco na disciplina de capital da companhia.

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