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Correios investirá R$ 600 milhões em 2010

R$ 20 milhões serão destinados ao treinamento dos funcionários que serão contratados

Centro de Triagem dos Correios: mais funcionários operacionais (.)

Centro de Triagem dos Correios: mais funcionários operacionais (.)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) investirá 600 milhões de reais este ano em treinamento de pessoas e melhoria de infraestrutura, com obras e sistemas de tecnologia de informação. A informação foi dada por Pedro Magalhães, diretor de recursos humanos da companhia, na manhã de hoje (31/5) durante o EXAME Fórum, que está acontecendo no Hotel Unique, na capital paulista.

Parte do investimento, precisamente 20 milhões de reais, será destinada para o treinamento dos 10.000 funcionários da companhia que serão contratados pela empresa ainda este ano por meio de concurso público. "Esse é com certeza o maior processo licitatório feito no Brasil", comenta Magalhães. O recrutamento faz parte da reposição de funcionários dos Correios, que dispensou no ano passado mais de sete mil pessoas por meio de um plano de demissão voluntária.

A companhia investiu 430 milhões de reais no programa, e as demissões resultantes foram em grande maioria de pessoas das áreas administrativas e financeira. "Os resultados para a companhia foram ótimos, pois agora poderemos fazer contratações mais acertadas", comentou o diretor. Segundo ele, dos sete mil novos funcionários, 90% ocuparão cargos operacionais, de entregador e balconista, por exemplo. Por conta do melhor gerenciamento de cargos e salários dentro da companhia, Magalhães garante que o retorno do investimento no plano foi atingindo em nove meses, um tempo muito menor do que o previsto.

O Correios terminou o ano passado com um lucro operacional de 880 milhões de reais e uma receita bruta estimada em 13,5 bilhões. A estimativa é de que esses valores aumentem 12%, graças ao aumento da demanda pelos serviços de frota dos Correios, boa parte proveniente do aumento de compras pela internet, acredita Magalhães.

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