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Correios escolhem novo presidente do Postalis nos próximos meses

Desde a saída de Silva na sexta, o fundo é presidido interinamente por Christian Schneider, diretor de investimento do fundo

Correios: o anúncio deve preceder novas medidas de ajuste para o fundo (Lia Lubambo//Exame)

Correios: o anúncio deve preceder novas medidas de ajuste para o fundo (Lia Lubambo//Exame)

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Reuters

Publicado em 20 de junho de 2017 às 20h41.

São Paulo - Os Correios devem indicar nos próximos meses um novo presidente para o Postalis, fundo de pensão dos funcionários da empresa, após André Luís Carvalho da Motta e Silva ter renunciado na última na sexta-feira, informou a fundação.

Desde a saída de Silva, o fundo é presidido interinamente por Christian Schneider, diretor de investimento do fundo.

A saída de Silva se deu semanas antes de o Postalis divulgar seus resultados consolidados de 2016, em agosto, quando o valor do rombo do fundo deve ser atualizado.

O anúncio deve preceder novas medidas de ajuste para o fundo, incluindo aumento de contribuição dos participantes por vários anos, para evitar que o Postalis quebre.

Ícone de um ciclo de prejuízos bilionários dos fundos fechados de previdência complementar, que incluiu investimentos fracassados e denúncias de fraudes, o Postalis, um dos alvos da operação Greenfield, deflagrado pela Polícia Federal em 2016, tinha um buraco de 7 bilhões de reais em seu principal fundo.

Dentre os problemas acumulados pelo Postalis, segundo maior fundo de pensão do país em número de participantes (cerca de 140 mil), estão empréstimos feitos a empresas e já vencidos, incluindo empresas citadas na CPI dos fundos de pensão, como a elétrica Raesa/Multiner, a construtora Conspar, e instituições financeiras quebradas, como o Cruzeiro do Sul e o BVA.

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