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Coreana GS Caltex desiste de projeto de refinaria no Brasil

Companhia, que tem capacidade para processar 775 mil barris de petróleo por dia, acredita que seu investimento deve se concentrar em unidades secundárias


	Petrobras: em junho, a Petrobras havia assinado acordo para buscar possível parceria com a GS Energy para construir uma refinaria de 300 mil bpd com data prevista para início de operações em 2017
 (Eliana Fernandes/Petrobras)

Petrobras: em junho, a Petrobras havia assinado acordo para buscar possível parceria com a GS Energy para construir uma refinaria de 300 mil bpd com data prevista para início de operações em 2017 (Eliana Fernandes/Petrobras)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 09h20.

Daegu - A segunda maior refinaria de petróleo da Coreia do Sul, GS Caltex, informou nesta segunda-feira que desistiu de planos para construir uma refinaria com a GS Energy e a Petrobras por causa de incertezas sobre a lucratividade do projeto.

A GS Caltex, que tem capacidade para processar 775 mil barris de petróleo por dia (bpd), acredita que seu investimento deve se concentrar em unidades secundárias para extrair gasolina e diesel de petróleo pesado, afirmou o presidente da empresa, Hur Dong-Soo, a jornalistas durante o Congresso Mundial de Energia. Tais investimentos podem ser de bilhões de dólares, disse ele.

"Decidimos não seguir adiante com o projeto (brasileiro). Desistimos dele completamente e também a GS Energy pois não temos certeza se será um projeto lucrativo", disse Hur.

Em junho, a Petrobras havia assinado acordo para buscar possível parceria com a GS Energy para construir uma refinaria de 300 mil bpd com data prevista para início de operações em 2017, perto de Fortaleza.

A GS Caltex é controlada em partes iguais pela norte-americana Chrevon, segunda maior petrolífera dos Estados Unidos, e pela sul-coreana GS Energy, detida pela GS Holding.

Hur disse que a empresa deveria focar os recursos em atualizar as instalações domésticas da empresa para extrair mais valor de combustíveis residuais.

"Normalmente custa cerca de 1 trilhão de wons para construir uma instalação de 40 mil bpd. Se queremos fazer uma de 150 mil bpd, você pode imaginar quanto vai custar", disse ele.

A refinaria disse em março que completou trabalhos para atualizar uma unidade de 53 mil bpd de petróleo pesado avaliada em 1,3 trilhão de wons (1,21 bilhão de dólares), elevando a produção de gasolina e diesel e aumentando a capacidade de petróleo pesado da refinaria para 268 mil bpd.

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