Sede da Nextel nos EUA: companhia anunciou que corte de 1400 funcionários deverá trazer uma economia estimada entre US$ 25 milhões e US$ 35 milhões (Joe Raedle/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 16h51.
São Paulo - O plano de aceleração da Nii Holdings, controladora da Nextel no Brasil, agora inclui oficialmente a redução de 25% do quadro profissional da matriz e de mais cortes em suas subsidiárias.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, 9, a companhia norte-americana anunciou que esses cortes nas controladas serão de 1.400 funcionários, que deverá trazer uma economia estimada entre US$ 25 milhões e US$ 35 milhões.
A Nii acredita que a reestruturação vai permitir "redução de custos e melhoria na eficiência operacional enquanto retém o foco na aceleração de crescimento da base de assinantes".
Ainda não há informações se essa redução do quadro profissional afeta também o escritório brasileiro da operadora. Em outubro, a Nii Holdings registrou prejuízo líquido de US$ 299,9 milhões no terceiro trimestre, resultado quase quatro vezes pior que aquele no mesmo período do ano passado, quando perdeu US$ 82,4 milhões.
O plano da empresa inclui o pagamento de US$ 8,6 milhões em taxas relacionadas às atividades de reestruturação na subsidiária do México, mas que já foi contabilizado nos resultados do terceiro trimestre.
A maioria dos custos, entretanto, cairá no quarto trimestre. Essas reestruturações podem trazer uma economia anual estimada pela Nii em US$ 50 milhões a US$ 55 milhões. O plano prevê um realinhamento organizacional desenhado para simplificar os papéis e responsabilidades dos escritórios, bem como melhorias no alinhamento de custos e estrutura organizacional.
Desconexões
A Nii Holdings comunicou também uma mudança na política de desativação de aparelhos pré-pagos na Nextel México, que deverá trazer um número maior de desconexões - aproximadamente 400 mil somente nestes últimos três meses do ano. Em outubro, a Nextel México possuía 3,654 milhões de acessos e uma taxa de churn de 4,13%. A política de desativações não terá impacto no Brasil ou em outros mercados.