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Controlador da Avianca ainda interessado em aeroportos

Para José Efromovich, presidente da Avianca Brasil, interessa participar da privatização dos aeroportos, mas desde que seja dentro do conselho de administração

Sobre a privatização da portuguesa TAP, o executivo disse que o grupo ainda aguarda a divulgação do edital para avaliar o negócio (Germano Lüders/EXAME.com)

Sobre a privatização da portuguesa TAP, o executivo disse que o grupo ainda aguarda a divulgação do edital para avaliar o negócio (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2012 às 16h53.

São Paulo - O grupo Synergy, da família Efromovich, dona da Avianca Brasil e do grupo Avianca-Taca, continua interessado em participar de leilões de aeroportos no Brasil, caso o próximo edital permita que empresas ligadas a companhias aéreas detenham uma parcela mais significativa nos consórcios.

No edital dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, cujo leilão foi realizado em fevereiro, a participação de empresas aéreas ou companhias ligadas a elas estava limitada a 2% do capital do consórcio vencedor. "Nos interessa participar da privatização dos aeroportos, mas desde que possamos sentar no conselho de administração. Não somos investidores como fundos de pensão ou de privaty equity. Nosso negócio é gestão de empresas", afirmou nesta quarta-feira José Efromovich, presidente da Avianca Brasil e sócio do grupo Synergy. O grupo já atua no setor de terminais aeroportuários na Colômbia.

Sobre a privatização da portuguesa TAP, o executivo disse que o grupo ainda aguarda a divulgação do edital para avaliar o negócio. "Vamos avaliar o negócio. Mas temos que primeiro esperar os números serem divulgados para podermos dimensionar o passivo da empresa. Só aí poderemos ver se o negócio faz sentido", afirmou Efromovich.

Ele voltou a afirmar que espera que a Avianca Brasil atinja este ano seu primeiro lucro, mas disse que isso depende do andamento de custos sob os quais a companhia não tem controle, como os relacionados ao preço dos combustíveis e de despesas atreladas ao dólar. "Uma coisa é termos feito contas quando o dólar estava a R$ 1,80 e outra coisa é o dólar estar valendo R$ 2", disse.

Efromovich não quis fazer previsões de faturamento para este ano, mas disse que o aumento deve seguir o crescimento previsto para o número de assentos por quilômetro oferecidos, que deve ser de cerca de 60%. Em 2011, a Avianca Brasil faturou R$ 876 milhões, aproximadamente 50% a mais do que no ano anterior.

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