Negócios

Contratações nos pequenos negócios puxam economia no primeiro semestre

Conheça outras atividades que mais criaram vagas em 2023​

PMEs: dados são de levantamento conduzido pelo Sebrae com base nos dados do Caged (Morsa Images/Getty Images)

PMEs: dados são de levantamento conduzido pelo Sebrae com base nos dados do Caged (Morsa Images/Getty Images)

Agência Sebrae de Notícias
Agência Sebrae de Notícias

Agência de Notícias

Publicado em 16 de agosto de 2023 às 14h02.

Última atualização em 16 de agosto de 2023 às 14h05.

A construção de edifícios, o transporte rodoviário de carga e os restaurantes, juntamente com outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas lideram a lista de atividades econômicas que mais geraram empregos entre as micro e pequenas empresas no primeiro semestre de 2023. Cada uma delas somou, respectivamente, 50 mil, 32 mil e 28 mil novos postos de trabalho no período. Os dados são de levantamento conduzido pelo Sebrae com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Completam a lista os serviços combinados de escritório e apoio administrativo (22 mil), os negócios ligados ao ensino fundamental (17 mil), os empreendimentos do ramo da construção de rodovias e ferrovias (14 mil), os serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada (11 mil), as atividades de atendimento hospitalar (8 mil) e o cultivo de café (1 mil).

De janeiro e junho deste ano, as micro e pequenas empresas do setor de Serviços geraram mais de 394 mil contratações, seguidos pelas empresas de construção (147 mil), Indústria da Transformação (72 mil) e Comércio (60 mil). Nesses seis primeiros meses do ano, as micro e pequenas empresas (MPE) já criaram quase 710 mil vagas de trabalho, o que corresponde a aproximadamente 70% do total de empregos formais. O quadro se assemelha aos primeiros semestres de 2021 e 2022.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, a tendência de números positivos na economia deve incentivar ainda mais a contratação de mão de obra por pequenos negócios, a exemplo das atividades de construção, transporte de carga e alimentação.

“Temos presenciado um aquecimento no setor de obras no Brasil e esperamos uma safra recorde de diversos produtos, segundo anunciado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São fatores que sinalizam uma continuidade na criação de postos de trabalho no país”, argumenta.

MEIs e pequenas empresas poderão parcelar dívidas com o FGTS em até 120 meses

Resultado de junho

Somente em junho de 2023, o Brasil teve um saldo positivo de 157 mil novos postos de trabalho, sendo que as MPE responderam por 72% do total (113 mil). Já as médias e grandes tiveram uma participação de 13% no total de vagas (19 mil vagas). Em comparação ao mês anterior (maio), foram gerados quase 5 mil empregos a mais nas micro e pequena empresas. Já em comparação a junho de 2022, as vagas das micro e pequenas empresas representam 9 pontos percentuais a mais no geral, passando de 63% para 72% do total.

Quais atividades econômicas mais contrataram nas PMEs:

Confira abaixo a lista com as atividades econômicas que mais contrataram no acumulado do ano, nas micro e pequena empresas:

  • Construção edifícios (50 mil)
  • Transporte rodoviário de carga (32 mil)
  • Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (28 mil)
  • Serviços combinados de escritório e apoio administrativo (22 mil)
  • Ensino fundamental (17 mil)
  • Construção de rodovias e ferrovias (14 mil)
  • Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada (11 mil)
  • Atividades de atendimento hospitalar (8 mil)
  • Cultivo de café (1 mil)

Pequenos negócios vão ter até 10 anos para quitar dívidas com o FGTS; saiba como vai funcionar

Acompanhe tudo sobre:Pequenas empresaseconomia-brasileira

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia