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Conselheiro descarta mudança na HRT à Namíbia

De acordo com conselheiro, a renúncia do executivo Marcio Mello da presidência executiva da empresa não está relacionada aos trabalhos exploratórios na Namíbia


	HRT: especulações entre operadores do mercado financeiro acerca de um eventual insucesso na África estão fazendo as ações da companhia despencarem na bolsa
 (Divulgação)

HRT: especulações entre operadores do mercado financeiro acerca de um eventual insucesso na África estão fazendo as ações da companhia despencarem na bolsa (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 14h54.

Rio de Janeiro - O ex-diretor do Banco Central, Carlos Thadeu de Freitas, que até duas semanas atrás ocupava uma vaga no conselho de administração da HRT, afirmou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que a renúncia do executivo Marcio Mello da presidência executiva da empresa não está relacionada aos trabalhos exploratórios na Namíbia.

Especulações entre operadores do mercado financeiro acerca de um eventual insucesso na África estão fazendo as ações da companhia despencarem na bolsa. A queda já chega a quase 13%.

O ex-conselheiro atribuiu a decisão de Mello à mudança no board da empresa. Na sexta-feira, 13, a renúncia foi apresentada pelo executivo na mesma reunião em que foram empossados três novos membros no conselho. Saíram Carlos Thadeu, William Lawrence Fisher e Milton Romeu Franke, que agora substitui Mello como CEO.

Os três eram os indicados pela administração da HRT, na última assembleia de acionistas. Foram substituídos por Stefan Alexander, François Moreau e Oscar Pietro. Há cerca de dois meses Marcio Mello havia saído da presidência do conselho de administração, permanecendo com um assento.

"Essa mudança no board o levou a ficar numa posição muito isolada. Os acionistas estavam há algum tempo demandando e ele estava atendendo na medida do possível. Mas, nessa área de petróleo há muitas incertezas.No começo se achou que tinha muito óleo em Solimões e se achou gás. Ele (Mello) estava há muito tempo sendo pressionado. Estava cansado de tomar decisões nem sempre aceitas pelos acionistas. Foi uma decisão pessoal, mas não há descontinuidade técnica na empresa já que o Milton (Franke) era o segundo dele", disse Carlos Thadeu.

Thadeu classificou Marcio Mello como "o principal ativo da empresa" e lembrou que caberia a ele tocar as decisões no campo de Polvo. Quatro dias antes do anúncio da saída do executivo, a HRT divulgou ter comprado da BP Energy participação de 60% no campo, localizado na Bacia de Campos.

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