Logos dos aplicativos DeepSeek e ChatGPT (Joel Saget/AFP)
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Publicado em 11 de março de 2025 às 12h05.
A China está emergindo como uma potência na inteligência artificial. Em meio a esse avanço, quatro sistemas de IA estão chamando a atenção. Cada um deles apresenta capacidades inovadoras que estão redesenhando o mercado de IA e influenciando até mesmo o desempenho de ações de grandes empresas. As informações foram retiradas de Business Insider.
DeepSeek R1: O "Momento Sputnik" da IA Chinesa
A startup chinesa DeepSeek surgiu como um divisor de águas no setor ao lançar o modelo R1, capaz de competir com soluções da OpenAI.
Fundada em 2023 por Liang Wenfeng, a empresa investiu cerca de US$ 5,6 milhões no treinamento de seu modelo em chips Nvidia H800, um valor muito inferior ao orçamento de empresas como a Meta, que planeja gastar US$ 60 bilhões neste ano em IA. Os impactos do lançamento do DeepSeek R1 foram imensos: as ações da Nvidia caíram 17%, reduzindo seu valor de mercado em centenas de bilhões de dólares.
Alibaba e o Open-Source da IA
O QwQ-32B, modelo de IA de Alibaba, foi lançado recentemente com uma proposta diferenciada: eficiência e menos consumo de dados em relação ao DeepSeek R1.
O modelo foi disponibilizado em plataformas de código aberto, como o Hugging Face, permitindo que qualquer pessoa ou empresa utilize e aprimore a tecnologia. O impacto foi imediato: as ações da Alibaba subiram 8%, enquanto a Nvidia enfrentou nova desvalorização.
Tencent Yuanbao: A IA mais popular na China
A Tencent, gigante de tecnologia dona do WeChat, também está na disputa com seu chatbot Yuanbao. Em pouco tempo, ele se tornou o aplicativo gratuito mais baixado na App Store chinesa, superando o DeepSeek e o Doubao, chatbot da ByteDance.
A Tencent integrou a IA DeepSeek R1 a seus produtos, incluindo o mecanismo de busca do WeChat e o jogo Peacekeeper Elite. A empresa também lançou o Hunyuan Turbo, uma versão que promete respostas ainda mais rápidas do que o DeepSeek. O resultado? As ações da Tencent valorizaram 10% em apenas dois dias.
Manus: O primeiro agente autônomo de IA?
O Manus, desenvolvido pela startup chinesa Monica, é considerado por alguns especialistas como a próxima revolução da IA. Diferente de chatbots tradicionais, ele é um agente autônomo, ou seja, consegue executar tarefas complexas sem necessidade de múltiplos comandos humanos.
Entre suas capacidades estão análise de ações, organização de currículos, coleta de dados e desenvolvimento de websites com um único prompt. Seu site afirma que o Manus supera o Deep Research, da OpenAI, em benchmarks de desempenho.
Para aqueles que desejam começar uma carreira no mercado de IA, há uma notícia boa: a EXAME, maior plataforma de negócios do Brasil, se une à Saint Paul, uma das melhores escolas de negócios do mundo, para apresentar o Pré-MBA em Inteligência Artificial para Negócios, um treinamento virtual e com certificado que revela o caminho para conquistar uma carreira nesse setor.
Durante o treinamento, os alunos irão:
Todo esse conteúdo, que soma três horas de duração, está distribuído em quatro aulas 100% online (sendo a última delas ao vivo), que misturam fundamentos teóricos e práticos. O investimento é de R$ 37,00.