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Conheça a startup mais inovadora do Brasil, segundo a KPMG

A healthtech Protecting Brains & Saving Futures (PBSF), de São Paulo, vai representar o Brasil em competição global da consultoria para encontrar a startup mais inovadora do mundo

Gabriel Variane, fundador da PBSF: ferramentas de inteligência artificial para o diagnóstico mais precoce e preciso de lesões cerebrais em recém-nascidos (Divulgação/Divulgação)

Gabriel Variane, fundador da PBSF: ferramentas de inteligência artificial para o diagnóstico mais precoce e preciso de lesões cerebrais em recém-nascidos (Divulgação/Divulgação)

Leo Branco
Leo Branco

Editor de Negócios e Carreira

Publicado em 24 de setembro de 2024 às 09h38.

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A healthtech Protecting Brains & Saving Futures (PBSF) é a vencedora da etapa nacional da premiação mundial Global Tech Innovator 2024, da consultoria KPMG.

A empresa representará o Brasil na última etapa da competição internacional em novembro deste ano, em Lisboa, Portugal, durante o Web Summit.

Liderada pela KPMG, a iniciativa tem o objetivo de reconhecer startups inovadoras e empreendedoras de tecnologia prontas para projetar os negócios a novos patamares.

As startups brasileiras que participaram das edições anteriores da premiação, como Krilltech, Techtrials e Pix Force, têm apresentado jornadas de captação relevantes, se conectado com grandes corporações e clientes no Brasil e fora, com apoio de especialistas da KPMG.

O que faz a PBSF

A PBSF desenvolve ferramentas de inteligência artificial para o diagnóstico mais precoce e preciso de lesões cerebrais em recém-nascidos.

Além disso, tem a missão de eliminar deficiências evitáveis em crianças em todo o mundo utilizando a inovadora UTI Neonatal Neurológica Digital (UTI Neon).

Os resultados são conseguidos com o uso combinado de telemedicina, inteligência artificial e monitoramento contínuo.

A startup atua em 50 hospitais no Brasil e em cinco hospitais internacionais nos Estados Unidos, Reino Unido e Índia.

A empresa já monitorou mais de 12.000 recém-nascidos, acumulando mais de 720.000 horas de dados de monitoramento cerebral contínuo.

"Já tivemos a oportunidade de ver uma startup brasileira ganhar a final global. Nosso objetivo é buscar novamente a vitória", diz Diogo Garcia, sócio-diretor e líder do programa Emerging Giants e da premiação da KPMG no Brasil.

"O evento será uma grande oportunidade para a startup vencedora da etapa nacional promover conexões estratégicas com os empreendedores mais inovadores do mundo. Esse também é o melhor meio da startup escolhida ser ainda mais reconhecida pelo mercado, atrair novos investimentos e aumentar ainda mais sua atuação global."

Quais foram os critérios

As dez startups que concorreram nesta etapa apresentaram seus negócios no dia 12 de setembro a um grupo de jurados da KPMG.

Após essa etapa, cinco foram selecionadas e fizeram pitches a um seleto grupo de jurados externos no dia 18 de setembro.

Cada apresentação foi julgada e pontuada com base nos seguintes critérios:

  • disrupção e inovação
  • potencial de mercado
  • adoção do cliente
  • tração e marketing de mercado
  • potencial a longo prazo
  • qualidade do pitch

"Avaliamos empresas no early stage e que são capazes de resolver problemas reais da sociedade e têm posicionado o Brasil no ecossistema global de inovação", diz Carolina de Oliveira, sócia-líder de Private Enterprise da KPMG no Brasil e na América do Sul.

"A vencedora brasileira tem transformado o mercado de saúde com o uso intensivo de tecnologia. Estamos muito contentes em ter a PBSF nos representando na grande final global."

Apenas uma startup será a ganhadora da competição global.

Além disso, as empresas vencedoras de cada país serão apresentadas no "Winners Report", da KPMG, e poderão se conectar com figuras renomadas, especialistas do setor e influenciadores mundiais desse mercado.

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