Negócios

Conheça a história da Moove, fábrica de óleo que pegou fogo na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro

Empresa tem negócios também na distribuição de combustíveis, gás natural e logística

Unidade Fabril da Moove na Ilha do Governador/RJ (Cosan/Divulgação)

Unidade Fabril da Moove na Ilha do Governador/RJ (Cosan/Divulgação)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 8 de fevereiro de 2025 às 19h17.

Tudo sobreIncêndios
Saiba mais

A fábrica de óleos e lubrificantes que pegou fogo na Ilha do Governador, zona norte do Rio, pertence à Moove, controlada pelo Grupo Cosan. O grupo, gigante do setor de açúcar e etanol, tem negócios também na distribuição de combustíveis, gás natural e logística.

A Moove foi criada pela Cosan a partir da aquisição, em 2008, das operações no Brasil de refino e distribuição de combustíveis e lubrificantes da gigante americana ExxonMobil – então dona da antiga marca Esso.

Parte dos negócios de combustíveis da ExxonMobil no Brasil, como a rede de postos de gasolina, foram posteriormente para a Raízen, subsidiária da Cosan em sociedade com a gigante anglo-holandesa Shell. Hoje, a Raízen produz açúcar e etanol, distribui combustíveis e opera a rede de postos Shell.

Já o negócio de lubrificantes ficou na Moove, incluindo tanto as fábricas, como a unidade da Ilha do Governador, quanto a licença de uso da marca Mobil no Brasil. A Cosan tem 70% da empresa, em sociedade com a CVC Capital Partners, fundo de investimentos americano, que tem o restante.

A Moove ganhou musculatura global quando comprou a americana PetroChoice, em maio de 2022, por US$ 479 milhões. A PetroChoice tinha duas fábricas de lubrificantes – não só para carros de passeio, mas para a indústria e outros fins – e 50 centros de distribuição nos EUA. Com isso, a Moove hojoe atinge cerca de 70% do mercado americano, distribuindo, inclusive, os produtos com a marca Mobil.

Nos nove primeiros meses de 2024, a receita operacional da Moove somou R$ 7,652 bilhões, segundo o balanço financeiro mais recente do Grupo Cosan. No mesmo período, a geração de caixa ficou em R$ 1,1 bilhão, alta de 17% ante igual período de 2023.

Acompanhe tudo sobre:IncêndiosRio de JaneiroIndústriaCosan

Mais de Negócios

Slice, um dos refrigerante 'da moda' dos anos 80, volta aos mercados nos EUA

Com mercado de pets aquecido, essa empresa britânica busca dobrar faturamento a partir do Brasil

Este CEO convida clientes para reuniões com a liderança — e Elon Musk aprovou a ideia

‘Anti-Facebook’: universitários levantam US$ 3 milhões em 2 semanas para criar nova rede social