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Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2013 às 18h57.
São Paulo – O diretor de marketing e sócio da TelexFREE, Carlos Costa, publicou um vídeo na tarde desta sexta-feira, em que explica os motivos que levaram a empresa e pedir recuperação judicial na Justiça do Espírito Santo.
No vídeo, Costa afirma que a recuperação judicial é um direito à vida da empresa. O diretor disse, ainda, que foi levado a essa decisão por três motivos. O primeiro seria a demora da Justiça do Acre de julgar o mérito da ação movida pelo Ministério Público do Estado, que determinou, em junho, a suspensão das atividades da empresa e passou a investiga-la por suposta prática de pirâmide financeira.
O segundo seria uma suposta intransigência da Justiça do Acre em relação a qualquer acordo. Costa afirma, no vídeo, que o único acordo que os procuradores aceitariam seria a devolução do dinheiro dos divulgadores e o extermínio da empresa.
O último motivo seria a distorção dos divulgadores. O diretor afirma que os divulgadores da TelexFREE estão sendo mal interpretados por muitos, sendo chamados de consumidores, funcionários e criminosos.
Pressa
Segundo Costa, a partir do momento que a Justiça do Espírito Santo aceitar o pedido de recuperação judicial, a TelexFREE terá 60 dias para apresentar um plano de reestruturação. Ele afirmou, porém, que a empresa vai surpreender a todos e abreviar todos esses prazos.
Uma vez aprovado o plano, Costa garantiu que todos os divulgadores que ainda têm algum dinheiro a receber da TelexFREE vão ser pagos, conforme o que o plano estabelecer.
No vídeo, Costa tentou apresentar a recuperação judicial como algo positivo para a TelexFREE. Vamos passar a operar sob os olhos rigorosos da lei, o que será uma maravilha, porque vamos provar que não temos nada a esconder, disse.
No vídeo de cerca de oito minutos, Costa voltou a afirmar que a TelexFREE vai melhorar a vida de muita gente.
O diretor deixou de tocar, porém, em pontos importantes de qualquer processo de recuperação judicial. Entre eles, qual o montante da dívida que motivou o pedido? Quais são as linhas básicas do plano? Quando e onde será convocada a assembleia de credores que aprovará ou não o plano? Quem são os credores?
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