Produtos da Apple podem ser comprados pelo app e entregues via delivery (Wang Gang/Getty Images)
Karina Souza
Publicado em 19 de março de 2021 às 18h54.
Última atualização em 19 de março de 2021 às 19h02.
O Rappi, um dos maiores aplicativos de entregas do país, fechou parceria com a iPlace, uma das maiores revendedoras de produtos Apple, para fazer “o delivery” de produtos da marca em até 45 minutos. O serviço estará disponível nas 84 lojas conectadas ao superapp em todo o Brasil, por meio da seção “Rappi Lojas”.
De acordo com a companhia de tecnologia, o serviço faz parte de uma linha de negócios que ganhou força com a pandemia, chamada Rappi Mall. A ideia é trazer serviços de shopping centers para a palma da mão, facilitando as compras de itens que vão além do supermercado, em diferentes lojas. Hoje, Apple, Samsung, Kopenhagen, Lindt, Multicoisas, Alpargatas, Quem Disse, Berenice? e The Body Shop estão entre as marcas que fazem parte do serviço.
“Começamos o diálogo para viabilizar essa nova linha de negócios em março do ano passado. Tínhamos dois desafios: o primeiro, técnico, de garantir que um novo produto em uma situação tão delicada funcionasse corretamente; e o segundo, de engajar colaboradores para que entendessem que o Rappi é um parceiro, não um concorrente do dia a dia deles”, afirma Ana Szasz, diretora de e-commerce do Rappi, à EXAME.
Para garantir que o serviço funcione corretamente, a executiva explica que o Rappi usa a geolocalização dos usuários — dessa forma, é possível mapear quais lojas estão perto dele e fazer com que os produtos realmente cheguem dentro de 45 minutos. “Estamos construindo essa jornada junto com as marcas. Nossa ambição é levar o máximo de produtos possível para cada usuário, em qualquer lugar, mas por enquanto preferimos entregar o que está disponível mais perto para garantir que chegue no tempo especificado”, diz Ana.
A estratégia da companhia vem a calhar. No pior momento da pandemia — em número de mortes — para o Brasil, governadores fecham shopping centers e outros estabelecimentos como forma de conter o avanço da doença. Como consequência disso, o e-commerce ganhou força expressiva em 2020 e deve faturar, pelo menos R$ 110 milhões neste ano.