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Compartilhamento "estilo Uber" chega aos táxis aéreos

Aplicativo Flapper de compartilhamento de viagens aéreas já funciona há dois meses em São Paulo


	Jatinhos: viagem de São Paulo ao Rio pode sair por menos de R$ 1 mil em serviço de compartilhamento se a demanda aumentar
 (Divulgação)

Jatinhos: viagem de São Paulo ao Rio pode sair por menos de R$ 1 mil em serviço de compartilhamento se a demanda aumentar (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2016 às 08h59.

São Paulo - A filosofia "tipo Uber" de compartilhamento de viagens chegou ao mais exclusivo dos mercados ligados a transportes, o táxi aéreo.

Um aplicativo desenvolvido em São Paulo, com investimento russo, oferece viagens em aeronaves particulares para destinos como Rio e, principalmente, para pontos turísticos do litoral norte e do interior do Estado.

O Flapper funciona há dois meses e, segundo seus fundadores, fez 20 viagens no período. A proposta é aproveitar assentos vazios de jatos que já fariam a rota entre dois pontos determinados e oferecer esses lugares para outras pessoas.

"Nossa proposta é mesmo ir para a classe média, democratizar esse mercado", diz Paul Malicki, um dos sócios da empresa.

O preço varia conforme data, destino e tipo de aeronave - os jatos têm preço mais caro do que aviões particulares de hélice. A empresa selecionou rotas mais frequentes, como São Paulo-Rio e São Paulo-Belo Horizonte, que ficam disponíveis na tela do aplicativo.

Uma viagem para o Rio, por exemplo, sai por R$ 1.350 por pessoa. "Acreditamos que seja possível ficar abaixo de R$ 1 mil com o aumento da demanda", afirma Malicki.

Para viabilizar a ideia, além de desenvolver o aplicativo e escrever os algoritmos usados na combinação das viagens, a empresa tem de fazer buscas nas companhias de táxi aéreo.

"Se vem um pedido novo, nós buscamos os serviços disponíveis", diz Arthur Virzin, cofundador da empresa. Ele afirma que roteiros para o litoral norte de São Paulo e para cidades como Campos do Jordão e Barretos vêm recebendo a maior parte dos pedidos, além das duas capitais já citadas.

O aplicativo, por ora, só está disponível no sistema iOS, para iPhone. Deve ser lançado nos próximos dias no sistema Android, que roda na maioria dos aparelhos.

Para a Associação Brasileira das Empresas Aéreas - que congrega as grandes companhias do País - o serviço não chega a ser um concorrente, dada a demanda das pontes aéreas ser muito maior.

Helicópteros. Além do táxi aéreo, a empresa oferece serviços de helicóptero para São Paulo e outras cidades próximas. Nesse mercado, já há uma empresa operando, a Helo - a Uber, de carros, chegou a fazer testes com os helicópteros e, de acordo com a companhia, os dados do teste ainda estão sendo analisados.

99 começa a operar com carro comum; Uber dá desconto

A empresa 99, de aplicativos de táxi, começa nesta quarta-feira, 31, a operar o serviço de transporte individual particular com carros comuns, de placa cinza.

Inicialmente, serão 700 veículos. A diferença da 99 é que a empresa promete oferecer para taxistas comuns as viagens do modelo "99Pop", com preço até 60% mais barato - isso caso o táxi esteja a mais de cinco minutos de distância do passageiro.

Para o usuário, a vantagem será poder usar corredores e faixas exclusivas de ônibus por um preço similar ao do Uber. A 99 promete cobrar taxa menor dos taxistas - 17%, ante 25% da empresa americana.

Já o Uber anunciou na terça-feira, 30, que vai operar seis rotas na cidade com preço fixo a R$ 6 para a categoria UberPool, aquela em que o mesmo carro é compartilhado por mais passageiros.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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