Confusão no Oscar: o erro fez com que o musical "La La Land - Cantando Estações" ganhasse a categoria de Melhor Filme, mas "Moonlight: Sob a Luz do Luar" era o verdadeiro vencedor (Lucy Nicholson/Reuters)
Reuters
Publicado em 29 de março de 2017 às 19h45.
Última atualização em 29 de março de 2017 às 19h53.
Los Angeles - A companhia de auditoria por trás do maior erro da história do Oscar continua em cena.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas informou nesta quarta-feira que decidiu manter os serviços da PricewaterhouseCoopers (PwC), apesar de uma confusão com envelopes nos bastidores no mês passado, que fez com que o filme errado fosse anunciado como vencedor na categoria de Melhor Filme.
"Após uma revisão minuciosa, incluindo uma extensa apresentação de protocolos revisados e controles ambiciosos, o comitê decidiu continuar trabalhando com a PwC", escreveu nesta quarta-feira a presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, em carta aos membros da Academia.
Isaacs acrescentou que a Academia tem sido "impiedosa em nossa avaliação de que o erro feito pelos representantes da companhia foi inaceitável".
O erro fez com que o musical "La La Land - Cantando Estações" fosse declarado vencedor e seus produtores e elenco celebrassem e iniciassem discursos de agradecimento no palco, antes de "Moonlight: Sob a Luz do Luar" ser nomeado o verdadeiro vencedor do principal prêmio da noite.
A PwC, que supervisiona os votos do Oscar há 83 anos, retirou os dois auditores responsáveis de maiores envolvimentos na premiação da Academia e realizou uma investigação para fortalecer seus procedimentos.
A partir do ano que vem, a Academia informou que a PwC irá colocar um terceiro auditor na sala de controle do show do Oscar, que poderá notificar imediatamente o diretor caso um erro seja cometido.