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Companhia área japonesa inova com restaurantes de luxo dentro de aviões

Passageiros em Tóquio desembolsaram 59.800 ienes (cerca de 3.000 reais) para comer foie gras, mousse de siri e filé de wagyu em aviões parados no aeroporto

Restaurante com asas: passageiro disfruta de refeição de luxo na primeira classe da aeronave (AFP/AFP Photo)

Restaurante com asas: passageiro disfruta de refeição de luxo na primeira classe da aeronave (AFP/AFP Photo)

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AFP

Publicado em 1 de abril de 2021 às 13h00.

A comida das companhias aéreas é, talvez, uma das últimas coisas a fazer falta às pessoas durante a pandemia, mas uma empresa japonesa recebeu muitos clientes para uma refeição suntuosa a bordo de um avião imobilizado na pista do aeroporto.

Foie gras, mousse de siri e filé de wagyu entraram no menu, num avião da All Nippon Airways (ANA), pelo módico valor de... 59.800 ienes (cerca de 3.000 reais no câmbio atual). A companhia aérea lançou seu "restaurante com asas" para um único dia na quarta-feira, 31, mas a demanda foi tão elevada que espera expandir sua oferta.

O restaurante ofereceu refeições de primeira classe ou executiva geralmente servidas em voos internacionais. Os "passageiros" embarcaram em um Boeing 777 no aeroporto de Haneda, em Tóquio, com entradas criadas para se parecerem com cartões de embarque.

Segundo a companhia, a experiência gastronômica foi acompanhada por anúncios da tripulação e refeições servidas sem a necessidade do uso de cinto de segurança. A demanda foi alta, apesar dos preços: 59.800 ienes para uma refeição de primeira classe e 29.800 ienes (1.500 reais) para uma refeição de classe executiva.

"As entradas para o restaurante foram vendidas em um dia", disse nesta quinta-feira à AFP uma porta-voz da companhia, que agora planeja 11 datas adicionais. A ANA informou que pode estender o serviço se as restrições relacionadas ao coronavírus não forem reforçadas.

O "restaurante" respeita as medidas sanitárias e utiliza apenas 60 lugares no avião para garantir que os clientes consigam manter uma certa distância.

A ANA, assim como as companhias aéreas de todo o mundo, foi duramente atingida pelas restrições de viagens relacionadas à pandemia. Em janeiro, a empresa ANA Holdings anunciou que no período de abril a dezembro de 2020 sofreu um prejuízo líquido de 2,5 bilhões de euros.

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