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Companhia aérea de baixo custo Ryanair enfrenta nova greve na Europa

Companhia considera a nova paralisação "irracional", em função do "progresso" registrado, na opinião da empresa, nas negociações

Ryanair: companhia aérea irlandesa de baixo custo prevê nesta sexta-feira o cancelamento de 250 voos na Europa (Getty Images/Reprodução)

Ryanair: companhia aérea irlandesa de baixo custo prevê nesta sexta-feira o cancelamento de 250 voos na Europa (Getty Images/Reprodução)

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AFP

Publicado em 28 de setembro de 2018 às 10h00.

Última atualização em 28 de setembro de 2018 às 10h01.

A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair prevê nesta sexta-feira o cancelamento de 250 voos na Europa, em uma nova jornada de greve de seus funcionários em seis países europeus que exigem contratos de trabalho de acordo com as leis em seus países de residência.

A paralisação na Espanha, Alemanha, Portugal, Holanda, Bélgica e Itália é um novo capítulo do descontentamento iniciado há um ano, o que obrigou a maior companhia aérea europeia em número de passageiros a negociar com os sindicatos, algo que havia se negado a fazer em três décadas.

"Após outras quatro rodadas de negociação, a Ryanair não apresentou propostas satisfatórias", resumiu o sindicato alemão de funcionários de cabine, Verdi.

A companhia aérea dirigida pelo controverso Michael O'Leary considera a nova paralisação "irracional", em função do "progresso" registrado, na opinião da empresa, nas negociações, segundo o diretor de operações Peter Bellew.

A Ryanair, que informou ter alertado os clientes afetados, prevê o cancelamento de 250 dos 2.400 voos programados na Europa, algo insuficiente para os sindicatos que participam na greve, como o belga CNE, que alerta para tensões e insegurança para funcionários e passageiros.

Em julho, a greve de pilotos e integrantes de tripulação afetou 600 voos e 100.000 passageiros na Bélgica, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha. Um mês depois, uma paralisação de pilotos na Alemanha, Bélgica, Suécia, Irlanda e Holanda deixou em terra 400 voos e 55.000 passageiros.

Os funcionários de cabine protagonizam a greve desta sexta-feira, que parece ter um impacto menor, e que recebeu a adesão dos sindicatos de pilotos em alguns países.

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