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1. As várias faces do empreendedor
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São Paulo - Eike Batista é considerado pela revista Forbes o oitavo homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em 27 bilhões de dólares. O empresário, dono do Grupo EBX, tem um portfólio de empreendimentos bastante diversificado, que vai da exploração de petróleo e carvão a eventos promovidos em alto-mar e restaurante asiático.
Confira, a seguir, em que estágio estão 11 empreendimentos do Grupo EBX.
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2. LLX e o Superporto do Açu
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O Superporto do Açu, localizado em São João da Barra, no Rio de Janeiro, é um dos projetos mais arrojados do Grupo EBX. Com investimentos que giram em torno de 4,5 bilhões reais, suas obras começaram em 2007 e devem ter fim somente no próximo ano.
A LLX, empresa responsável pelo empreendimento, deve começar somente, a partir de 2013, a gerar caixa para o grupo, segundo informou Eike Batista.
Localizado bem próximo à Bacia de Campos, área responsável por 85% do petróleo extraído no país, o porto tem capacidade para receber até 100.000 veículos por dia, além de navios de grande porte. Segundo estimativas do grupo, o projeto deve gerar cerca de 50.000 empregos.
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3. OSX deve gerar caixa em agosto
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A OSX é responsável pelo setor da indústria naval do grupo. A empresa está tocando atualmente o projeto da Unidade de Construção Naval do Açu (UCN), que contará com um cais de 2.400 metros, com capacidade de expansão para mais de 3.500 metros.
Segundo a EBX, a construção da UCN pode reduzir em mais de 30% os custos com frete, já que será instalado próximo ao porto de Açu. A OSX deve começar a trazer retorno financeiro ao grupo a partir de agosto desse ano.
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4. MPX e as Termelétricas de Itaqui e Pecém
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4/12 (Divulgação/Divulgação)
A MPX, braço de energia do Grupo EBX, é considerada a empresa privada do setor com maior número de projetos em andamento no país. Três usinas estão em construção no Brasil atualmente: a Termelétrica Itaqui, no Maranhão, Pecém e Pecém II, no Ceará. Dos 10.000 megawatts (MW) que serão gerados pela companhia, mais de 3.000 MW já estão licenciados. A partir de agosto deste ano, a empresa vai começar a gerar receita ao grupo EBX.
A companhia também é responsável pela exploração de carvão, na Colômbia e pela construção da termelétrica de Castilla, no Chile.
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5. CCX explora carvão na Colômbia
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5/12 (Jeffrey Tanenhaus/Wikimedia Commons)
A CCX é a companhia mais nova criada pelo Grupo EBX. À frente dos negócios de exploração de carvão na Colômbia, a companhia, até 2013, receberá investimentos de 3 bilhões de dólares e deve produzir 70 milhões de toneladas de carvão até 2020.
Segundo Eike Batista, no início do próximo ano, a CCX vai abrir capital no Brasil e simultaneamente em Londres e Bogotá. A companhia ainda pertence 100% à MPX.
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6. Termelétrica de Castilla ainda nos planos
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A MPX também é responsável pela construção da termelétrica de Castilla, no Chile. O projeto inclui seis unidades a carvão de 350 megawatts (MW) cada, além de outras duas a diesel para adicionar 2.300 MW. Cerca de 4,4 bilhões de dólares devem ser investidos no empreendimento.
Apesar da dificuldade no licenciamento ambiental, o grupo EBX não desistiu do projeto. Segundo Eike, o Chile precisa de empresas que gerem energia para o país e, uma hora, a MPX será chamada para sanar a carência chilena por energia.
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7. OGX deve gerar caixa neste ano
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A OGX opera no setor de exploração petróleo. A companhia é responsável pela maior expedição exploratória privada de óleo e gás natural do Brasil da atualidade. Segundo o Grupo EBX, a partir de agosto deste ano, a companhia começará a produzir petróleo e ter retorno financeiro.
Testes realizados pela empresa na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, apontam que a capacidade de produção de um dos poços perfurados é de 40.000 barris dia. O empreendimento da OGX recebeu aportes de 3 bilhões de dólares e vai perfurar 72 poços até 2013.
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8. MMX, a única que já dá dinheiro
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A MMX, empresa que atua no mercado de mineração, é a única companhia do empresário Eike Batista que já gera caixa para o Grupo EBX. No Brasil, a empresa opera por meio de dois sistemas: o Sudeste, com as unidades Serra Azul e Bom Sucesso, e o Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
Além das operações brasileiras, a MMX tem direitos para explorar a região do Deserto do Atacama, no Chile.
O Sistema Sudeste possui capacidade de produção de mais de 8,5 milhões de toneladas de minério de ferro e planeja expandir sua capacidade de produção para 34 milhões de toneladas até 2015.
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9. Mr. Lam, o restaurante do Eike
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Além de atuar no segmento petrolífero, de energia e mineração, o Grupo EBX tem projetos que destoam bastante da sua forte atuação no setor de infraestrutura. O restaurante asiático Mr. Lam é um bom exemplo.
Inaugurado em 2006 na cidade do Rio de Janeiro, o restaurante, segundo Eike Batista, foi a melhor maneira de presentear a cidade com a melhor comida que o empresário já experimentou. O executivo já chegou a afirmar que o Rio merece um lugar como Mr. Lam.
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10. Marina da Glória e a aposta olímpica
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10/12 (Divulgação)
De olho nos jogos Olímpicos e Paraolímpicos que acontecerão em 2016, na cidade do Rio de Janeiro, o Grupo EBX vai investir 150 milhões de reais para transformar o espaço Marina da Glória em um pólo esportivo e turístico para o Rio.
O grupo EBX, desde dezembro de 2009, controla a empresa MGRio, detentora da concessão da Marina da Glória. O espaço poderá ser usado para competições náuticas durante as Olimpíadas.
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11. Glória Palace Hotel será reaberto
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O Hotel Glória, primeiro cinco estrelas do Brasil, foi comprado pelo Grupo EBX em 2008 e, até o fim deste ano, o empreendimento será reinaugurado. Cerca de 200 milhões foram investidos para a revitalização do hotel, que será equipado com tecnologia de ponta para atender os padrões internacionais de segurança.
Após a reforma, o empreendimento mudará o nome para Glória Palace Hotel. O objetivo do grupo, com o investimento, é melhorar a infraestrutura da região próxima ao projeto.
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12. Pink Fleet, o melhor lugar para se receber
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12/12 (Divulgação)
Também no ramo do turismo, uma das apostas do grupo EBX é o navio Pink Fleet (Frota Rosa). Trata-se de um projeto diferenciado do grupo, que realiza eventos corporativos e sociais na cidade do Rio de Janeiro em alto mar. O navio, com 54 metros de comprimento, quatro conveses e capacidade para 400 passageiros, por dois anos consecutivos conquistou o primeiro lugar na categoria “Melhor lugar para confraternização e eventos” do Prêmio Corp RH – Congresso Corporativo Internacional sobre Liderança e Gestão do Capital Humano.