São Paulo - Até 5 bilhões de reais. Este é o valor que analistas estimam que a JBS vá arrecadar com o possível IPO da JBS Foods. A companhia foi fundada há menos de oito meses, mas os planos para torná-la forte o suficiente para a bolsa surgiram bem antes disso.
Tudo começou em junho de 2013, quando a JBS passou a estudar uma nova aquisição: a Seara, divisão de aves, suínos e processados da Marfrig.
A companhia era um atrativo para a JBS por ter marcas fortes no segmento de aves, em que compete à unha com a BRF, mas tinha dívidas que chegavam a 5,85 bilhões de reais. Por conta disso, um plano de reestruturação da marca começou a ser elaborado já no início das sondagens de uma possível compra.
Em setembro, quando o negócio foi oficializado, a JBS já tinha tudo pronto para arrumar a nova casa, que acabara de comprar.
Logo de início, foi criada a JBS Foods, para administrar a nova aquisição e englobar outras marcas que não tivessem relação direta com a carne bovina. As marcas Bertin e Friboi, pelas quais o grupo é mais conhecido, continuam pertencendo à JBS Carnes.
Entre outras, passaram a fazer parte da nova divisão a Doriana, a Confiança, a Excelsior, a Pena Branca, a Rezende e a LeBon.
Depois, foi a vez das mudanças mais drásticas. A Seara, que foi comprada por 6 bilhões de reais, foi reestruturada e apenas as grandes marcas, como a própria e a Rezende, permaneceram.
A JBS Foods, então, estabeleceu novos padrões de produção nas linhas de fábrica, alterou as rotas e todo o projeto de logística, reduziu fretes e cortou centros de distribuição desnecessários. A empresa estima que as mudanças tragam economias de até 1,2 bilhões de reais todos os anos.
Resultado: já no primeiro trimestre de operação, a JBS Foods conseguiu realizar o turn around e desfazer-se de boa parte das dívidas que vieram com a Seara.
O foco, a partir daí, passou a ser o reposicionamento da marca no mercado. Para isso, a empresa contratou Washington Olivetto para que ele estrelasse ninguém menos que Fátima Bernardes em sua campanha publicitária sobre a marca.
Foi a primeira propaganda da jornalista, o que por si só já rendeu grande visibilidade. Os valores dos contratos, obviamente, não foram divulgados.
Agora, a JBS Foods diz estar preparada para dar mais um passo além: realizar a oferta de ações na bolsa. Com valor de mercado estimado em 20 bilhões de reais, espera-se que ela arrecade de 3 a 5 bilhões de reais, dizem analistas.
Com os aportes, a nova empresa espera terminar de pagar suas dívidas e investir nas mudanças que podem trazer ainda mais eficiência. Para a companhia, o IPO não é o objetivo final, e sim mais um passo no fortalecimento do novo braço da JBS.
Caso ocorra, o IPO da JBS Foods será o primeiro do ano entre as empresas brasileiras, que estão receosas ante o clima de incertezas da economia. A Azul, a Votorantim e a Fras-Le foram algumas das companhias que desistiram de fazer ofertas neste ano.
"O mercado de capitais não está de vento em popa. Estamos acompanhando. Vamos fazer o IPO da JBS Foods quando o momento foi propício", disse Wesley Batista, presidente do grupo JBS.
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1. Entre as maiores
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1/27 (Getty Images)
São Paulo – Entre as maiores empresas do mundo, 25 são brasileiras – e a
Petrobras é a primeira da lista. É o que mostra a lista das 2000 maiores empresas de capital aberto
divulgada pela Forbes. Para chegar no ranking, a publicação levou em conta dados de faturamento, lucro, ativos e valor de mercado das companhias. Veja, a seguir, quais são as empresas brasileiras que figuram no ranking.
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2. 1º Petrobras
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2/27 (Pedro Lobo/Bloomberg News)
Posição mundial: 30º lugar
Receita: US$ 141,2 bilhões
Lucro: US$ 10,9 bilhões
Ativos: US$ 319,2 bilhões Valor de mercado: US$ 86,8 bilhões
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3. 2º Itaú Unibanco Holding
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3/27 (Sérgio Moraes/Reuters)
Posição mundial: 46º lugar
Receita: US$ 67,2 bilhões
Lucro: US$ 7,6 bilhões
Ativos: US$ 435,4 bilhões Valor de mercado: US$ 74,9 bilhões
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4. 3º Banco Bradesco
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4/27 (Germano Lüders/EXAME.com)
Posição mundial: 63º lugar
Receita: US$ 74,1 bilhões
Lucro: US$ 5,6 bilhões
Ativos: US$ 384,9 bilhões Valor de mercado: US$ 58,5 bilhões
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5. 4º Banco do Brasil
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5/27 (Adriano Machado/Bloomberg)
Posição mundial: 104º lugar
Receita: US$ 68,6 bilhões
Lucro: US$ 7,3 bilhões
Ativos: US$ 552,7 bilhões Valor de mercado: US$ 28,3 bilhões
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6. 5º Vale
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6/27 (Agência Vale)
Posição mundial: 442º lugar
Receita: US$ 47,6 bilhões
Lucro: US$ 100 milhões
Ativos: US$ 123,7 bilhões Valor de mercado: US$ 71,4 bilhões
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7. 6º JBS
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7/27 (AFP)
Posição mundial: 637º lugar
Receita: US$ 43 bilhões
Lucro: US$ 400 milhões
Ativos: US$ 29,1 bilhões
Valor de mercado: US$ 9,6 bilhões
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8. 7º Grupo Pão de Açucar
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8/27 (Wikicommons/Reprodução)
Posição mundial: 710º lugar
Receita: US$ 26,7 bilhões
Lucro: US$ 500 milhões
Ativos: US$ 16,1 bilhões Valor de mercado: US$ 11,7 bilhões
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9. 8º BRF – Brasil Foods
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9/27 (Adriano Machado/Bloomberg)
Posição mundial: 751º lugar
Receita: US$ 14,1 bilhões
Lucro: US$ 500 milhões
Ativos: US$ 13,7 bilhões Valor de mercado: US$ 17,5 bilhões
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10. 9º Itaúsa
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10/27 (Wikimedia Commons)
Posição mundial: 755º lugar
Receita: US$ 2,6 bilhões
Lucro: US$ 2,6milhões
Ativos: US$ 17,8 bilhões Valor de mercado: US$ 22,8 bilhões
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11. 10º Oi
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11/27 (Paulo Fridman/Bloomberg)
Posição mundial: 872º lugar
Receita: US$ 13,2 bilhões
Lucro: US$ 700 milhões
Ativos: US$ 29,7 bilhões Valor de mercado: US$ 2,3 bilhões
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12. 11º Cemig
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12/27 (Divulgação)
Posição mundial: 914º lugar
Receita: US$ 6,8 bilhões
Lucro: US$ 1,4 bilhão
Ativos: US$ 12,6 bilhões Valor de mercado: US$ 8,7 bilhões
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13. 12º Cielo
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13/27 (Divulgação)
Posição mundial: 1043º lugar
Receita: US$ 3,1 bilhões
Lucro: US$ 1,2 bilhão
Ativos: US$ 5,6 bilhões Valor de mercado: US$ 25,3 bilhões
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14. 13º Eletrobras
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14/27 (Adriano Machado/Bloomberg)
Posição mundial: 1060º lugar
Receita: US$ 15,3 bilhões
Lucro: US$ 2,9 bilhões
Ativos: US$ 58,7 bilhões Valor de mercado: US$ 4,5 bilhões
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15. 14º Sabesp
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15/27 (Divulgação)
Posição mundial: 1157º lugar
Receita: US$ 5,3 bilhões
Lucro: US$ 1 bilhão
Ativos: US$ 12,8 bilhões Valor de mercado: US$ 6,5 bilhões
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16. 15º CPFL Energia
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16/27 (Divulgação)
Posição mundial: 1166º lugar
Receita: US$ 7,2 bilhões
Lucro: US$ 400 milhões
Ativos: US$ 13,2 bilhões Valor de mercado: US$ 7,8 bilhões
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17. 16º Braskem
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17/27 (Miriam Fichtner/Braskem)
Posição mundial: 1179º lugar
Receita: US$ 19 bilhões
Lucro: US$ 200 milhões
Ativos: US$ 20,5 bilhões Valor de mercado: US$ 5,3 bilhões
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18. 17º Gerdau
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18/27 (Divulgação)
Posição mundial: 1181º lugar
Receita: US$ 18,5 bilhões
Lucro: US$ 200 milhões
Ativos: US$ 24,8 bilhões Valor de mercado: US$ 2,9 bilhões
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19. 18º CSN
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19/27 (Divulgação)
Posição mundial: 1363º lugar
Receita: US$ 8 bilhões
Lucro: US$ 200 milhões
Ativos: US$ 21,4 bilhões Valor de mercado: US$ 6,2 bilhões
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20. 19º CCR
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20/27 (Wikimedia Commons)
Posição mundial: 1367º lugar
Receita: US$ 2,8 bilhões
Lucro: US$ 600 milhões
Ativos: US$ 5,9 bilhões Valor de mercado: US$ 13,2 bilhões
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21. 20º BMF&Bovespa
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21/27 (Yasuyoshi Chiba/AFP)
Posição mundial: 1468º lugar
Receita: US$ 1 bilhão
Lucro: US$ 500 milhões
Ativos: US$ 11 bilhões Valor de mercado: US$ 8,7 bilhões
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22. 21º Cosan
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22/27 (Rodolfo Buhrer/Reuters)
Posição mundial: 1530º lugar
Receita: US$ 14,2 bilhões
Lucro: US$ 100 milhões
Ativos: US$ 12,6 bilhões Valor de mercado: US$ 3,1 bilhões
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23. 22º Embraer
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23/27 (Divulgação/Embraer)
Posição mundial: 1546º lugar
Receita: US$ 6,3 bilhões
Lucro: US$ 400 milhões
Ativos: US$ 10,1 bilhões Valor de mercado: US$ 6,6 bilhões
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24. 23º Porto Seguro
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24/27 (Divulgação)
Posição mundial: 1587º lugar
Receita: US$ 6,2 bilhões
Lucro: US$ 700 milhões
Ativos: US$ 8,6 bilhões Valor de mercado: US$ 4,6 bilhões
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25. 24º Banrisul
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25/27 (Wikimedia Commons/ JocaV)
Posição mundial: 1672º lugar
Receita: US$ 3,6 bilhões
Lucro: US$ 400 milhões
Ativos: US$ 22,6 bilhões Valor de mercado: US$ 2,3 bilhões
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26. 25º Weg
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26/27 (Germano Lüders/EXAME.com)
Posição mundial: 1833º lugar
Receita: US$ 3,2 bilhões
Lucro: US$ 400 milhões
Ativos: US$ 4,3 bilhões Valor de mercado: US$ 8,7 bilhões
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27. Agora, confira as maiores companhias abertas do mundo
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27/27 (China Photos/Getty Images)