Novo EcoSport: aposta da montadora para acelerar no Brasil e no mundo (Divulgação)
Daniela Barbosa
Publicado em 6 de setembro de 2012 às 11h27.
São Paulo – A Ford deu, nesta quinta-feira, um novo passo para tornar o novo Ford EcoSport, desenvolvido por engenheiros brasileiros, um modelo global da companhia. A montadora passará a vendê-lo também em todos os países do mercado europeu e estima que, até 2015, 2 milhões de unidades sejam comercializadas em todo o mundo.
Segundo Steven Armstrong, presidente da Ford no Brasil, em algum momento dos próximos 18 meses o novo EcoSport começará a ser ofertado na Europa. “Vamos vendê-lo em todos os países do continente, só não decidimos ainda como o mercado será abastecido”, afirmou o executivo, nesta quinta-feira, em coletiva com a imprensa. O anúncio da chegada do novo EcoSport na Europa foi feito simultaneamente na Holanda e no Brasil.
A montadora descartou, no entanto, que o mercado brasileiro irá abastecer o europeu. “A produção no Brasil servirá apenas para abastecer o mercado local e países latino-americanos e não deve ser exportado para outro continente”, disse o executivo. Além do Brasil, a Ford também vai produzir, inicialmente, o modelo na Tailândia, Índia e China.
Carros globais
Até 2015, a companhia espera que todas as plataformas de produção de carros no Brasil sejam globais. Isso significa a mudança de boa parte dos produtos produzidos pela Ford no país. De acordo com Armstrong, muitas novidades devem ser anunciadas a partir de agora pela montadora por aqui.
A montadora americana planeja, nos próximos três anos, investir cerca de 2,8 bilhões de reais em suas operações no Brasil. “Boa parte desse valor, posso garantir, está sendo destinada para a nossa maior aposta no momento: o novo EcoSport”, disse o executivo.
A Ford no Brasil ocupa o quarto lugar entre as maiores montadoras, segundo dados da Fenabrave, e o novo EcoSport é uma das apostas da empresa para sustentar esse lugar no pódio. Em agosto, a companhia comercializou mais de 31.000 veículos no país, crescimento de 10,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. A montadora detém uma parcela de 7% do mercado automotivo no país.