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Como a Decathlon quer atingir ainda mais consumidores

Para o CEO da Decathlon no Brasil, o objetivo é incentivar o esporte para crianças e adolescentes em escolas

Loja da Decathlon na Marginal Tietê, em São Paulo (Decathlon/Divulgação)

Loja da Decathlon na Marginal Tietê, em São Paulo (Decathlon/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 19 de dezembro de 2017 às 08h00.

Última atualização em 19 de dezembro de 2017 às 08h00.

São Paulo – Com 23 lojas espalhadas pelo Brasil, a Decathlon tem um plano para atingir ainda mais clientes e consumidores. Ela lançou seu modelo de vendas para pessoas jurídicas, para alcançar escolas, faculdades, academias e clubes.

Para o CEO da Decathlon no Brasil, Cedric Burel, o objetivo é incentivar o esporte para crianças e adolescentes em escolas.

A empresa também quer alcançar empresas, para vender itens como mesas de pingue pongue e pebolim. "Cada vez mais vemos escritórios com espaços de descompressão e jogos e queremos fornecer esses equipamentos", disse o presidente.

A venda para empresas já funciona na França, país natal da empresa, há 15 anos.  "O Brasil chegou a uma maturidade que consideramos ideal para avançarmos com nossos serviços", afirmou Buriel.

Esta maturidade também se reflete nos planos da empresa, que chegar a 100 lojas nos próximos 10 anos. Já são 23 e quatro estão em construção e serão inauguradas ano que vem. As ambições vêm seguidas de uma boa notícia para a varejista. Pela primeira vez em 15 anos de operação no Brasil, ela fechou seu balanço no azul, por conta de uma alta de 15% no faturamento no país.

Como vai funcionar

Entre os mais de 7 mil itens à venda na loja, 400 farão parte da parceria com as empresas e terão desconto. São principalmente itens de uso coletivo, como bolas, raquetes e redes.

A Decathlon terá uma equipe com cinco pessoas dedicadas à venda para pessoas jurídicas. Elas irão visitar os potenciais clientes para apresentar o projeto e cadastrá-los no site da empresa. Dali em diante, poderão comprar os equipamentos esportivos pelo comércio eletrônico.

O novo modelo também irá oferecer facilidades que os clientes não têm nas lojas, como pagamento por meio de boletos. A expansão será inicialmente feita na cidade de São Paulo, para depois chegar ao resto do estado.

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