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Comgás terá segunda redução de tarifas neste ano, diz Arsesp

As novas tarifas entram em vigor a partir desta segunda-feira, dia 3, e são válidas para os clientes da área de concessão da Comgás.


	Comgás: Os clientes da Comgás do segmento residencial terão reduções que podem variar entre -1,2% e -3,4%, conforme o nível de consumo.
 (Comgás/Divulgação)

Comgás: Os clientes da Comgás do segmento residencial terão reduções que podem variar entre -1,2% e -3,4%, conforme o nível de consumo. (Comgás/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2016 às 22h28.

São Paulo - A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) terá a segunda redução de tarifas neste ano, de acordo com deliberação da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) que deve ser publicada neste sábado (01/10) no Diário Oficial do Estado.

Com a decisão, as tarifas de gás natural canalizado da Comgás serão reduzidas para os segmentos residencial (exceto a parte fixa, que não será alterada), comercial, industrial e cogeração, diz a Arsesp. Os porcentuais de redução são distintos, conforme o segmento de mercado e o volume de consumo. "Em alguns casos, a queda na tarifa pode chegar a 3% no segmento residencial, 6% para o comércio, 10% para a indústria e até 12% para cogeração. Já o custo do Gás Natural Veicular (GNV), aplicado para os postos de combustíveis, será praticamente mantido", afirma a agência em nota.

As novas tarifas entram em vigor a partir desta segunda-feira, dia 3, e são válidas para os clientes da área de concessão da Comgás, que compreende 177 municípios na Região Metropolitana de São Paulo, Região Administrativa de Campinas, Vale do Paraíba e Baixada Santista.

O ajuste determinado pela Arsesp é resultado do alinhamento do custo de gás, em função da queda do preço do petróleo, que é a base para os preços do gás natural. "O primeiro ajuste com redução de tarifas neste ano havia sido definido pela Arsesp em 31 de maio. No ano de 2016 a redução de tarifas da Comgás foi bastante significativa: para o segmento industrial, por exemplo, a redução foi de mais de 25% (para o consumo acima de 500 mil m3/mês)", diz a agência.

Tarifas

Os clientes da Comgás do segmento residencial terão reduções que podem variar entre -1,2% e -3,4%, conforme o nível de consumo. Para clientes com consumo de 5 metros cúbicos/mês, o reajuste é de -1,9%,. Para o consumo de 20 metros cúbicos/mês, a tarifa tem redução -2,6%. Para condomínios com medição coletiva, também há redução, que pode chegar a -3,3% para consumo de 2 mil metros cúbicos/mês.

No comércio, as tarifas serão reduzidas em -2,7%, para o consumo de 100 metros cúbicos /mês. As tarifas também caem para o consumo de 1.000 metros cúbicos/mês (-3,4%) e de 10.000 metros cúbicos/mês (-4,9%). No ano, os percentuais de redução para estes níveis de consumo foram -3,5%, -6,5% e -12,5%, respectivamente, diz a Arsesp.

Para a indústria, as tarifas terão diminuição, por exemplo, de -5,9% para empresas com consumo de 50.000 metros cúbicos/mês e de -9,2% para as que utilizam 1 milhão de metros cúbicos/mês. No acumulado em 2016, os porcentuais de redução para estes níveis de consumo foram -16,5% e -27,2%, respectivamente.

Para o segmento da cogeração, também haverá redução, que pode variar entre -9% e -12%, conforme faixa de consumo.

"Esta segunda redução de preços anunciada pela Arsesp aumenta ainda mais a competitividade do gás natural, uma alternativa energética segura, eficiente e versátil", afirma, na nota, o presidente da Comgás, Nelson Gomes. "Nossos clientes ganham um estímulo a mais para adotar soluções movidas a gás natural, não só no comércio e na indústria, segmentos em que o gás natural é um parceiro estratégico para o aumento da produtividade, mas também em residências, com novas aplicações muito úteis como os geradores de energia que têm substituído de forma crescente a energia elétrica convencional", completa.

Segundo a Arsesp, a Comgás tem 1.634.222 clientes, conforme dados divulgados em agosto no balanço trimestral. São 1.617.327 clientes residenciais, 15.466 comerciais, 1.130 industriais, 26 projetos de cogeração e 271 postos de combustíveis com GNV.

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