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Com R$600 mi do BNDESpar, GraalBio foca etanol celulósico

Empresa terá unidade com capacidade de produção de 82 milhões de litros de etanol de segunda geração por ano no início de 2014


	O BNDESpar ficará com 15 por cento dos papéis ordinários da empresa de biotecnologia
 (Divulgacao)

O BNDESpar ficará com 15 por cento dos papéis ordinários da empresa de biotecnologia (Divulgacao)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 18h14.

São Paulo - A empresa de biotecnologia GraalBio receberá um aporte de 600 milhões de reais do BNDESpar e destinará os recursos para o desenvolvimento de tecnologias e projetos para produção de etanol celulósico (de segunda geração), além da produção de bioquímicos.

Com o investimento, o braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá deter 15 por cento das ações ordinárias da GraalBio, passando a ter um assento no Conselho de Administração, de acordo com comunicado divulgado nesta segunda-feira.

Os aportes serão realizados conforme em conjunto com a família Gradin, controladora da empresa, que concluirá um aporte inicial de 300 milhões de reais para a primeira fase de implementação do Plano de Investimentos da empresa. O cronograma prevê investimentos da ordem de 4 bilhões de reais para os próximos sete anos, afirmou a companhia.

"O aporte dos acionistas viabilizará a aceleração do plano de negócios da GraalBio e seu objetivo de se tornar um dos líderes globais na integração de tecnologias e produção de etanol de segunda geração", afirmou o presidente da GraalBio, Bernardo Gradin, em nota.

Segundo a GraalBio, a primeira fábrica de produção de etanol de segunda geração do hemisfério sul começa a operar no início de 2014.

A unidade, que está sendo erguida em São Miguel dos Campos, Alagoas, terá capacidade de produção nominal de 82 milhões de litros por ano, com investimentos totais de 350 milhões de reais.

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