Negócios

Com Larissa Manoela e Maísa, Cimed vende R$ 40 milhões em 20 minutos

Atrizes participaram da live de lançamento da nova linha de hidratante labial Carmed BFF

Larissa Manoela e Maisa fazem live de lançamento do novo hidratante labial da Cimed (Instagram/Reprodução)

Larissa Manoela e Maisa fazem live de lançamento do novo hidratante labial da Cimed (Instagram/Reprodução)

Isabela Rovaroto
Isabela Rovaroto

Repórter de Negócios

Publicado em 11 de outubro de 2023 às 14h06.

Última atualização em 10 de janeiro de 2024 às 14h09.

A farmacêutica Cimed entrou com tudo na categoria de hidratantes labiais — e fez o mercado crescer mais de 90% no Brasil. Depois do sucesso de Carmed Fini, que vendeu R$ 23 milhões em um mês, a empresa lançou mais dois produtos na categoria. Chamada de Carmed BFF, a nova linha conta com as atrizes Larissa Manoela e Maísa na campanha de divulgação.

Em live commerce voltado para clientes B2B, a companhia reuniu 8 mil pessoas e vendeu R$ 40 milhões em apenas 20 minutos, batendo recorde de vendas pela primeira vez na história do mercado farmacêutico. A expectativa é faturar R$ 100 milhões até o fim do ano.

“O sucesso de Carmed Fini foi tão grande, que percebemos que tínhamos muito potencial para expandir nosso portfólio e inovar nesse segmento. Por isso, escutamos nossos consumidores e fãs da marca para trazer um produto diferenciado, com alto poder de hidratação e com a mesma qualidade de sempre”, explica João Adibe Marques, presidente da Cimed.

Os novos produtos ainda não estão disponíveis para os consumidores. Os sabores beijinho e tutti-frutti estarão disponível nas principais redes de farmácias a partir do dia 18 de outubro, ambos no valor de R$ 29,90.

Como a Cimed cresceu na categoria de hidratantes labiais

Com expectativa de faturar R$ 3 bilhões em 2023, a Cimed está presente em 90% das farmácias brasileiras e quer ir além das vitaminas e genéricos e trazer novidades ao mercado. A linha de hidratantes labiais Carmed foi criada há seis anos, mas se tornou lider de mercado neste ano com a parceria bem-sucedida com a Fini.

O produto viralizou no TikTok e a procura pelo hidratante labial foi tanta que encontrá-lo se tornou uma tarefa quase impossível ao longo das primeiras semanas de junho. Houve até quem vendesse o produto em marketplaces pelo triplo do valor praticado em farmácias. 

“Antes, a categoria total de hidratante labial vendia 1 milhão de unidades por mês. O Carmed vendeu 2 milhões, sem tomar participação de mercado dos concorrentes, o que elevou a categoria para 3 milhões de unidades por mês”, diz o CEO da Cimed.

Ao observar esse comportamento de mercado, de crescer sem tomar participação de mercado da concorrência, o executivo acredita que a companhia conseguiu criar uma nova categoria de consumo.

O sucesso nas redes sociais

As vendas via live commerce, que aliam entretenimento ao e-commerce, estão cada vez mais populares e presentes na estratégia de marketing de marcas com forte apelo no digital.

Apesar de não ser uma ideia nova, as transmissões ao vivo nas redes sociais têm o potencial de favorecer o comércio online em larga escala, além de reforçar comunidades com a aproximação direta entre marcas, vendedores e consumidores.

No caso da Cimed, a live de lançamento da linha Carmed BFF. reuniu o presidente João Adibe Marques e a VP Karla Felmanas, que somam mais de 4 milhões de seguidores no Instagram, e duas atrizes com forte conexão com a geração Z.

As estratégias digitais da farmacêutica não param por ai. A marca criou uma ação voltada para o TikTok, rede social na qual o hidratante labial da marca já viralizou, na qual estimula os consumidores a divulgar os produtos de forma criativa e vai premiar os vídeos mais criativos com kits personalizados.

Acompanhe tudo sobre:LançamentosBelezacimed

Mais de Negócios

10 franquias baratas para empreender de qualquer lugar a partir de R$ 7.500

Franquias no RJ faturam R$ 11 bilhões. Conheça redes a partir de R$ 7.500 na feira da ABF-Rio

Mappin: o que aconteceu com uma das maiores lojas do Brasil no século 20

Saiba os efeitos da remoção de barragens