Via Varejo: é esperado que a companhia apresente um faturamento de 7,6 bilhões de reais, alta de 17,5% ante o último trimestre de 2016 (André Battibugli/Exame)
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 06h32.
Última atualização em 19 de fevereiro de 2018 às 07h18.
Na onda da recuperação que o varejo teve em 2017, com alta de 2% depois de dois anos seguidos de queda, a Via Varejo, dona de Casas Bahia e Ponto Frio, apresenta seu relatório do último trimestre do ano passado nesta segunda-feira. A expectativa é de uma melhora nos números da empresa, com vendas impulsionadas pelo comércio digital.
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Segundo o banco BTG Pactual, é esperado que a companhia apresente um faturamento de 7,6 bilhões de reais, alta de 17,5% ante o último trimestre de 2016. O lucro líquido é estimado em 121 milhões de reais, revertendo o prejuízo de 255 milhões apresentado em 2016.
Para o banco, o maior impulso para o lucro veio da empresa de e-commerce CNova, subsidiária que melhorou suas operações e teve uma margem de cerca de 20% comparada ao ano anterior.
A CNova implantou um projeto de revisão de processos e ferramentas e passou a fazer atendimento das vendas online pelo aplicativo Whatsapp, por exemplo.
Apesar disso, o desempenho da Via Varejo deve ficar aquém da principal concorrente Magazine Luiza, que deve apresentar um aumento de 45% nas vendas online. As varejistas brasileiras também olham com receio a expansão da gigante americana Amazon, que no ano passado expandiu seu market place no Brasil e agora já negocia um galpão maior para ampliar os negócios por aqui.
Quando a Amazon anunciou seu market place de eletrônicos no ano passado, as ações de Via Varejo, Magazine Luiza e B2W caíram com força na B3. A competição com o Mercado Livre, gigante do ecommerce na América Latina, também é cada vez mais acirrada.
Quando a crise bateu, o Grupo Pão de Açúcar, dono da Via Varejo, falou em vender a empresa. As conversas parecem ter esfriado e o grupo já afirmou que não tem pressa na venda.