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Com Eike, veja os 7 acusados de formação de quadrilha na OGX

Quem são os executivos que, além de Eike Batista, foram acusados pelo Ministério Público Federal hoje


	Eike: acusações de falsidade ideológica, indução de investidores a erro e formação de quadrilha
 (EDUARDO MONTEIRO)

Eike: acusações de falsidade ideológica, indução de investidores a erro e formação de quadrilha (EDUARDO MONTEIRO)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 11h55.

São Paulo - Quando a petroleira de Eike Batista, a OGX óleo e Gás, foi criada, em 2007, a promessa era a de que a empresa seria uma “mini-Petrobrás”, com direito a lucros extraordinários.

Trabalhar nela incluía a promessa de altos ganhos e a experiência em um negócio visionário – e vários executivos foram atraídos por isso.

Passados mais de cinco anos, dezenas de fatos relevantes e um belo prejuízo, Eike e mais sete executivos de alto escalão da empresa enfrentam hoje a acusação do Ministério Público Federal por falsidade ideológica, indução de investidores a erro e formação de quadrilha.

Confira, a seguir, um breve currículo das sete pessoas que, com Eike, foram denunciadas:

Paulo Mendonça

Ex-diretor de exploração e ex-diretor-presidente da OGX, Paulo começou na companhia como diretor de exploração da petroleira em 2007.

Chamado por Eike de “Mr. Oil”, segundo matéria da edição 1061 de EXAME, ele era um dos responsáveis pelas estimativas de extração de petróleo da OGX.

Foi demitido em agosto de 2012 e se tornou um dos maiores acionistas individuais da empresa.

Marcelo Faber Torres

Ex-diretor financeiro de EBX, MPX e MMx, Marcelo deixou o cargo em um banco de médio porte em Londres para assumir a direção financeira e de relações financeiras da OGX Oléo e Gás, em 2007.

Hoje, tem uma fortuna estimada de 110 milhões de reais e está em período sabático desde que deixou a companhia há mais de um ano.

Roberto Monteiro

Demitido em setembro de 2013, Roberto Bernardes Monteiro assumiu a direção financeira e de relações com investidores da OGX em abril de 2012.

Ele havia assumido o cargo depois de exercer, entre 2009 e 2012, cargos semelhantes na OSX, empresa de construção naval do Grupo EBX.

Reinaldo José Belotti Vargas

Atual diretor de produção, o executivo foi eleito em agosto de 2008 para a função e, segundo site de relações com investidores da OGPar (ex-OGX), permanece no cargo até os dias de hoje.

Antes da OGX, Vargas trabalhou por mais de três décadas na Petrobras em diferentes cargos, entre eles, o de presidente da Petrobras América Inc., em Houston, no Texas.

Paulo de Tarso Martins Guimarães

Ex-diretor de exploração, Paulo de Tarso trabalhou na OGX entre os anos de 2010 e 2013. Entrou na petroleira fundada por Eike como gerente executivo de novas areas. Em agosto de 2012, assumiu a diretoria de exploração da OGX.

Antes das empresas de Eike, o executivo trabalhou para a Petrobras por mais de 20 anos. É formado em geologia pela Universidade Federal do Paraná e possui doutorado pela University of Texas em Austin, nos Estados Unidos.

Luís Eduardo Guimarães Carneiro

Ex-presidente da OGX e da OSX, Carneiro assumiu o comando da OSX em 2010 e, dois anos depois, passou a acumular também o comando da OGX no lugar de Eike.

Antes de se tornar presidente da OSX, foi diretor de operações da companhia. Com especialização em engenharia de petróleo, ele trabalhou por, aproximadamente, 30 anos na Petrobras, em diferentes funções executivas.

Atualmente, Carneiro é presidente da Sete Brasil, empresa responsável por contratos de construção de sondas de perfuração para as áreas do pré-sal no país.

José Roberto Penna Chaves Faveret Cavalcanti

Ex-diretor jurídico, o executivo foi eleito em agosto de 2008 para o cargo na OGX. A escolha de seu nome foi baseada em sua vasta experiência no setor de óleo e gás. 

Ele é sócio do Villemor Amaral Advogados Associados e por mais de 20 anos manteve participação no Trigueiro, Sauer e Faveret Advogados Associados.

Trabalhou também como consultor jurídico externo da Petrobras na área regulatória e na estruturação de diversos projetos.

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