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Com consumo fraco, Boticário espera vendas melhores no Natal

O presidente da companhia espera que as vendas cresçam "um dígito bom" e que a empresa deve encerrar 2016 com 70 abertura de lojas no país

Boticário: para 2017, Grynbaum afirmou que os investimentos do grupo devem ficar ao redor do patamar de 2015, da ordem de 250 milhões de reais

Boticário: para 2017, Grynbaum afirmou que os investimentos do grupo devem ficar ao redor do patamar de 2015, da ordem de 250 milhões de reais

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Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 16h37.

São Paulo - O grupo Boticário espera vendas "um pouco melhores" para o Natal deste ano em relação a 2015, apesar de o consumo dos brasileiros ainda estar fraco, disse nesta quarta-feira o presidente da companhia de cosméticos, Arthur Grynbaum.

O executivo afirmou durante evento da companhia que espera que as vendas do grupo cresçam "um dígito bom" neste ano e que a empresa deve encerrar 2016 com 70 abertura de lojas no país. A previsão inicial era de adicionar de 35 a 50 unidades à rede.

Questionado sobre a participação de mercado, disse que o grupo segue avançando, mas não deu detalhes.

Para 2017, Grynbaum afirmou que os investimentos do grupo, incluindo as bandeiras Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice? e The Beauty Box, devem ficar ao redor do patamar de 2015, da ordem de 250 milhões de reais.

Parte desse investimento seguirá voltada para a expansão internacional do grupo, que está abrindo nesta semana três lojas da Quem Disse, Berenice? em Portugal.

"Isso vai ser um bom piloto, tem que viver um pouco com ele para entender a resposta e, se estiver dando certo, a ideia é abrir mais lojas lá", disse. O grupo já está presente naquele país com O Boticário.

Ele ainda destacou a presença na Colômbia, também com a bandeira O Boticário, afirmando que será o segundo Natal da companhia no país.

"Eu quero acertar a mão para andar bem nesses dois países, então vai levar mais investimentos até conseguir implementar melhor as operações", afirmou Grynbaum.

O executivo disse que no curto e médio prazos não o grupo não tem intenção de se listar na bolsa com uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla inglês).

"IPO só tem sentido se vier fazendo parte de uma estratégia; para monetizar apenas, não seria o nosso caso."

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