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Colômbia é o próximo alvo do BB na América Latina, diz fonte

O interesse pelo mercado colombiano deve-se à grande presença de empresas brasileiras no país vizinho, como Petrobras, Gerdau e Odebrecht

Agência do Banco do Brasil em Pernambuco: cateira de crédito fechou 2010 com R$ 358,366 bi (Wikimedia Commons)

Agência do Banco do Brasil em Pernambuco: cateira de crédito fechou 2010 com R$ 358,366 bi (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 18h05.

São Paulo - O Banco do Brasil pedirá nas próximas semanas aprovação das autoridades regulatórias da Colômbia para montar uma operação de varejo bancário no país, disse um executivo da instituição.

"A ideia é que a operação comece em 2012", disse à Reuters um executivo do banco com conhecimento do assunto.

Segundo ele, o interesse pelo mercado colombiano deve-se à grande presença de empresas brasileiras no país vizinho, como Petrobras, Gerdau e Odebrecht.

Além disso, afirmou, o banco também leva em conta o fato de a Colômbia ser o segundo país mais populoso da América do Sul, só atrás do próprio Brasil.

De acordo com a fonte, a entrada no país pode incluir a aquisição de algum banco local, mas provavelmente ocorrerá de forma orgânica, por meio do Banco Patagonia, instituição argentina cujo controle foi adquirido pelo BB em 2010.

Em maio, uma fonte havia adiantado à Reuters que o banco brasileiro transformaria seu escritório no Uruguai em banco comercial e que o Patagonia seria o veículo de entrada naquele mercado.

Na semana passada, o presidente do BB, Aldemir Bendine, disse a jornalistas que o banco não pretende fazer novas aquisições no exterior nos próximos meses, por conta da turbulência nos mercados internacionais.

A última ofensiva do BB nesse sentido foi a compra do pequeno banco norte-americano Eurobank, sediado na Flórida, com o qual pretende ter até 400 mil clientes até 2015.

Embora tenha objetivo declarado que seu foco é ter operações em outros países na América Latina, o BB também está atuando em outras regiões. Desde o ano passado, vem negociando uma parceria com o Bradesco e o português Banco Espírito Santo para uma operação no continente africano.

O banco estatal, o maior da América Latina, com 904 bilhões de reais em ativos, está abrindo caminho para ter um banco comercial na China e admite que olha para possíveis oportunidades que surjam em Portugal.

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