Negócios

Citigroup proíbe clientes de vender armas de fogo a menores de 21 anos

É a primeira vez que uma das grandes empresas listadas em Wall Street adota um posicionamento no debate sobre o controle de armas de fogo nos EUA

Citigroup: o Citigroup indicou que suas medidas entrarão em vigor nos próximos dias (Mario Tama/AFP/AFP)

Citigroup: o Citigroup indicou que suas medidas entrarão em vigor nos próximos dias (Mario Tama/AFP/AFP)

A

AFP

Publicado em 22 de março de 2018 às 21h23.

O banco americano Citigroup proibiu nesta quinta-feira seus clientes de vender armas de fogo a menores de 21 anos, como parte de uma série de medidas a favor do controle de armas no país.

É a primeira vez que uma das grandes empresas listadas em Wall Street adota um posicionamento no debate sobre o controle de armas de fogo nos Estados Unidos, após o assassinato de 17 pessoas em uma escola da Flórida em fevereiro por um jovem de 19 anos com um fuzil semiautomático.

O Citigroup decidiu também proibir seus clientes de vender armas de fogo a indivíduos com antecedentes sem verificação, segundo um documento interno do grupo consultado pela AFP. Também pediu que não vendam mais fuzis de assalto.

"Se eles (os clientes) não adotarem, respeitaremos sua decisão e trabalharemos com eles para transferir seus negócios para outros estabelecimentos fora do Citi", disse o presidente-executivo Michael Corbat, autor da nota interna aos funcionários.

As regras se aplicam a pequenas e grandes empresas, fundos de investimento, sociedades de capital-investimento e titulares de cartões de crédito da Citigroup.

O objetivo é "respeitar os direitos dos proprietários de armas responsáveis por contribuir para que armas não caiam nas mãos erradas", explicou o banqueiro.

O Citigroup indicou que suas medidas entrarão em vigor nos próximos dias e que já começou a informar seus clientes.

Acompanhe tudo sobre:ArmasCitigroupEstados Unidos (EUA)

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'