Citigroup: como parte do plano, a instituição deve se reduzir ou se desfazer completamente de suas operações no Uruguai, Paraguai, Paquistão, Romênia e Turquia (Justin Sullivan/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 13h55.
São Paulo - O Citigroup Inc, que ficou atrás de seus pares na recuperação da crise financeira, anunciou a demissão de 11 mil funcionários em todo o mundo, cerca de 4 por cento de seu pessoal, para economizar até 1,1 bilhão de dólares por ano em despesas.
Segundo a instituição, as medidas terão um custo antes de impostos de cerca de 1 bilhão de dólares nos resultados do quarto trimestre, informou o banco nesta quarta-feira.
Os cortes são os principais passos do presidente-executivo Michael Corbat para reorganizar a companhia desde que tomou as rédeas em outubro depois da saída de Vikram Pandit.
"Nós identificamos áreas e produtos nos quais nossa escala não provê retornos significativos", disse Corbat em um comunicado emitido pela companhia. "Nós vamos aumentar mais nossa eficiência operacional com a redução do excesso de capacidade e despesas".
As ações do Citigroup subiram cerca de 4 por cento para 35,63 dólares na bolsa de Nova York logo depois do assunto.
Cerca de 35 por cento dos encargos de reestruturação no quarto trimestre serão realizados na unidade de consumo global, em que 6.200 empregos serão cortados, disse o banco. Cerca de 40 por cento dessas dispensas estará nas áreas de tecnologia e suporte a operações.
O banco espera vender ou reduzir as operações no Paquistão, Paraguai, Romênia e Uruguai. À medida em que continua a concentrar-se em 150 mercados de alto crescimento, a empresa planeja lançar 84 agências em cinco países, mais da metade delas nos Estados Unidos.