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Cielo tem lucro líquido de R$1,03 bi, alta de 15% ante 2015

A Cielo teve lucro líquido de R$ 1,03 bilhão de reais no segundo trimestre


	Cielo: resultado operacional medido pelo Ebitda foi de 1,35 bilhão de reais no período
 (Divulgação/Cielo)

Cielo: resultado operacional medido pelo Ebitda foi de 1,35 bilhão de reais no período (Divulgação/Cielo)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2016 às 21h29.

São Paulo - A Cielo viu seu lucro crescer no segundo trimestre, apoiado em leve aceleração do consumo, o que a fez elevar as projeções para o setor em 2016, embora as margens tenham continuado a trajetória de queda.

A maior operadora de meios eletrônicos de pagamento do país anunciou nesta segunda-feira que seu lucro líquido do período somou 1,03 bilhão de reais, alta de 13,5 por cento ante mesma etapa de 2015.

Reflexo principal da alta de 9,9 por cento das operações com cartões de crédito e de débito, a receita líquida operacional somou 3,07 bilhões de reais, avanço de 9,8 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, a receita com compra de recebíveis avançou 21,5 por cento, para 339,5 milhões de reais, na base pro-forma.

"As mudanças vivenciadas (no trimestre) impactaram positivamente a confiança de empresários e consumidores, de forma que passamos a observar uma ligeira melhoria do humor e movimento no varejo", afirmou a companhia em seu relatório.

Com isso, a Cielo elevou a previsão de crescimento do da indústria brasileiro de meios de pagamento neste ano para faixa de 7 a 9 por cento ante de 5,5 a 7,5 por cento.

Mas o resultado operacional da Cielo medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de 1,35 bilhão de reais no período, queda de 0,5 por cento sobre um ano antes. O desempenho foi afetado entre outros fatores pela piora no resultado financeiro. E a margem Ebitda caiu 4,5 pontos percentuais, para 44 por cento.

A Cielo também revisou a estimativa de crescimento dos custos e despesas dos segmentos Cielo Brasil e Cateno, para 6 a 8 por cento, ante previsão anterior de 4 a 6 por cento. E reduziu para 400 milhões de reais, ante 450 milhões de reais, o investimento previsto para este ano na compra de terminais de captura.

Texto atualizado às 21h29

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