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Cielo paga R$87,5 mi para comprar 70% restantes da Stelo

Com a operação, a Cielo passa a deter 100% da Stelo

Cielo: ambas as companhias são controladas pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil (Cielo/Divulgação)

Cielo: ambas as companhias são controladas pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil (Cielo/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 18h54.

Última atualização em 18 de janeiro de 2018 às 19h37.

São Paulo - A Cielo vai assumir o controle total da Stelo, num aparente movimento para se proteger da crescente concorrência em meios de pagamentos e ganhar maior força no comércio eletrônico.

Líder em meios eletrônicos de pagamentos no país, a Cielo anunciou nesta quinta-feira a compra, por 87,5 milhões de reais, dos 70 por cento restantes da Stelo, que pertenciam ao Bradesco e ao Banco do Brasil, que controlam ambas.

Criada em 2014, a Stelo surgiu como uma concorrente das chamadas subadquirentes, facilitadoras de meios de pagamentos no comércio eletrônico, como PagSeguro e PayPal, que se oferecem como justamente como alternativas a credenciadoras tradicionais como Cielo e Rede, esta do Itaú Unibanco.

A Stelo também surgiu com a proposta de oferecer paraconsumidores os serviços de carteira virtual e moedeiro, uma modalidade de conta pré-paga virtual.

O movimento da Cielo acontece num momento de efervescência no mercado de meios eletrônicos de pagamentos no país, que têm gradualmente tomado fatias de mercado das grandes.

Em dezembro, a Reuters publicou que a Cielo estava multiplicando a oferta de soluções e serviços para lojistas como forma de tentar proteger sua liderança, diante do avanço de rivais como SafraPay, Stone, iZettle e Bin, da First Data.

A participação de mercado da Cielo era de cerca de 50 por cento no fim de 2017, ante 54 por cento em 2016.

A PagSeguro, unidade de meios de pagamento do Universo Online (UOL), pediu registro no fim de 2017 para fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa de Nova York.

Na semana passada, a Reuters publicou que a fintech de meios de pagamentos Koin recebeu aporte de 15 milhões de reais, em rodada liderada pelo International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial, junto com outros fundos europeus.

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