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Cielo investirá R$ 300 milhões em 2012

Montante será destinado a aumento de tecnologia e POS com a finalidade de expandir a operação

Sede da Cielo, em São Paulo: R$ 320,4 bilhões de reais transacionados em 2011 (Divulgação)

Sede da Cielo, em São Paulo: R$ 320,4 bilhões de reais transacionados em 2011 (Divulgação)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 14h06.

São Paulo – A Cielo investirá 300 milhões de reais este ano em aumento de tecnologia e POS com a finalidade de expandir a operação e manter liderança da companhia, hoje com 59,5% de participação de mercado.

O ano passado, o investimento da companhia foi um pouco maior, de 360 milhões de reais. “Antecipamos uma parte do investimento previsto, razão que nos fez poder aumentar a penetração na participação do volume financeiro faturado quanto aumentar o número de lojistas parceiros para 1,2 milhão”, afirma o presidente da companhia, Rômulo Dias.

O valor não contempla despesas em marketing e programas de fidelização. “Para este ano, pretendemos destinar 4% da receita líquida para essa finalidade, lembrando que são despesas impulsionam aumento de volume transacionado pelos lojistas”, diz ele.

Questionado sobre o possível fechamento de capital da Redecard, o executivo afirma que ainda é cedo para fazer qualquer comentário sobre o assunto. “Independente de qualquer cenário, continuaremos a concentrar nossos esforços no avanço de nossos negócios”, diz Dias. “Vamos procurar nos posicionar de uma forma diferenciada.”

A companhia não divulgou nenhum guidance para este ano, já que a empresa pode vir a ser a única companhia aberta do segmento. “Vamos avaliar a conveniência de divulgar nosso guidance em função da evolução do mercado”, afirma o executivo.

Resultados positivos

No ano passado, 320,4 bilhões de reais foram transacionados nas maquininhas da companhia – o equivalente a 7,6% do PIB nacional de 2011. No ano de 2011, a empresa teve lucro líquido de 1,810 bilhão de reais, queda de 1% ante 2010.

A queda no valor médio do aluguel compensada pelo aumento de POS fechados com lojistas, em especial, pelos varejistas. “Hoje o varejo já corresponde a 40% do volume transacionado por meio da Cielo”, diz Rômulo.

A empresa também pretende investir em produtos diferenciados para pontos de vendas e parceiros, como o Cielo Fidelidade, lançado no ano passado, que hoje já contempla 220 mil pequenos varejistas credenciados (eles podem trocar pontos por produtos).

Novas tecnologias, como sistemas de pagamento via celular, destinadas a profissionais liberais, também devem ser expandidas durante este ano.

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