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Cielo faz primeira transação por meio de QR Code em e-commerce

Credenciadora de cartões fez a operação no site da loja de construção e artigos de casa Sertão, que tem 15 pontos físicos no Mato Grosso do Sul

Leitura do QR Code: o cliente é direcionado para a carteira digital ou para o aplicativo do banco (Felix Hörhager/picture alliance via Getty Images/Getty Images)

Leitura do QR Code: o cliente é direcionado para a carteira digital ou para o aplicativo do banco (Felix Hörhager/picture alliance via Getty Images/Getty Images)

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Natália Flach

Publicado em 2 de julho de 2019 às 16h33.

Última atualização em 11 de julho de 2019 às 16h42.

São Paulo - O mercado de meios de pagamento tem evoluído rapidamente, e as empresas que fazem parte desse ecossistema não podem ficar paradas no tempo. Pensando nisso, a credenciadora de cartões Cielo desenvolveu um sistema capaz de processar transações por meio de QR Code em lojas virtuais.

A primeira operação desse tipo foi realizada, na sexta-feira passada (28 de junho), no e-commerce da loja de construção e artigos para casa Sertão, que tem 15 pontos físicos e um centro de distribuição no Mato Grosso do Sul.

Com essa nova forma de pagamento, o cliente não precisa mais preencher os campos de cartão de crédito, o que reduz o risco de hackers roubarem os dados. Também beneficia o estabelecimento, pois não há como fraudar a transação.

As maquininhas da Cielo já fazem o processamento de QR Code desde setembro do ano passado, então, era natural que o passo seguinte fosse migrar esse meio de pagamento para as lojas virtuais. "Mesmo pessoas que não têm conta em banco poderão fazer compras on-line, se tiverem carteira digital", afirma Rodrigo Penteado, diretor de produtos da Cielo.

O funcionamento é simples. Basta posicionar a câmera do celular em frente ao código gerado na tela do computador, e o cliente vai ser direcionado para a carteira digital ou para o aplicativo do banco. "Fizemos a integração em apenas uma semana", comenta Felipy Oliveira, gerente de tecnologia da loja Sertão.

Segundo Norberto Martinez Júnior, gerente de desenvolvimento de produtos da Cielo, não vai haver um custo extra para os estabelecimentos que quiserem adicionar essa modalidade de pagamento à plataforma virtual. "O nosso objetivo é dar mais opções e simplificar cada vez mais as transações."

 

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