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Cidadãos de Fukushima processam fabricantes de usina

Cerca de 1.400 pessoas entraram com ação contra três empresas consideradas responsáveis pelo acidente de 2011


	Toshiba: os requerentes pedem às japonesas Toshiba, Hitachi e à norte-americana General Electric uma compensação simbólica de 100 ienes 
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Toshiba: os requerentes pedem às japonesas Toshiba, Hitachi e à norte-americana General Electric uma compensação simbólica de 100 ienes  (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 06h31.

Brasília - Cerca de 1.400 pessoas entraram com ação em um tribunal de Tóquio contra três empresas que fabricaram os principais componentes de tecnologia da Usina Nuclear de Fukushima. Essas empresas são consideradas responsáveis pelo acidente de 2011.

Os requerentes pedem às japonesas Toshiba, Hitachi e à norte-americana General Electric uma compensação simbólica de 100 ienes (cerca de 70 cêntimos de euro) para cada um dos requerentes dos prejuízos provocados pelo acidente, informou a emissora pública de televisão NHK.

Para as cerca de 1.400 pessoas que entraram com a ação, os três fabricantes de tecnologia nuclear não tomaram as medidas necessárias, apesar de especialistas terem alertado sobre a possibilidade de um acidente grave em caso de tsunami. O grupo é composto, em sua maioria, por cidadãos do município de Fukushima.

A lei japonesa de compensação em caso de acidente nuclear apenas considera responsáveis as empresas que operam as centrais – no caso a Tokyo Electric Power (Tepco) – no que diz respeito ao pagamento de indenizações. Para o grupo, no entanto, essa lei protege a indústria nuclear e é inconstitucional.

Nenhuma das três empresas quis comentar a informação.

O terremoto e o tsunami que atingiram, em 11 de março de 2011, a Usina de Fukushima Daiichi, provocaram o pior acidente nuclear na Ucrânia desde Chernobil, em 1986.

As emissões radioativas mantêm afastadas, quase três anos depois do acidente, cerca de 53 mil pessoas que viviam na área da central, e afetaram gravemente a agricultura, pecuária e pesca locais. Com informações da Agência Lusa.

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