Eike Batista: MMX atingiu volume recorde de produção de minério de ferro, no ano passado
Daniela Barbosa
Publicado em 24 de março de 2011 às 16h34.
São Paulo - Os resultados apresentados pela MMX, braço do setor de mineração do grupo EBX , foram satisfatórios no ano de 2010, mas os números do quatro trimestre poderiam ser melhores, se não fossem as chuvas no mês de dezembro para atrapalhar. Segundo Alexandre Moura, diretor de operações da MMX, o mau tempo deve impactar ainda os resultados no primeiro trimestre desse ano.
“Em janeiro deste ano choveu muito e o clima terá impactos nas nossas operações. Mas não temos como controlar. Além da chuva, a neblina também atrapalhou o escoamento dos minerais”, afirmou o executivo, em audiconferência com analistas, nesta quinta-feira (24/3). Moura, no entanto, não soube mensurar os números das possíveis perdas.
No quatro trimestre do ano passado, a produção de minério de ferro na mina de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, caiu 23% na comparação com o trimestre anterior e 3% na comparação com o mesmo período de 2009. No quarto trimestre, a produção da região atingiu 431.535 toneladas.
Apesar dos entraves enfrentados pela companhia, a promessa de produção foi mantida durante 2010. Atingimos nossa capacidade e, por diversos dias, a produção ficou entre 22.000 e 24.000 toneladas”, disse. “Neste ano, temos possibilidades de alcançarmos vôos mais altos.”
Em 2010, a MMX atingiu recordes de produção de minério de ferro. O volume do ano somou 7,7 milhões de toneladas, 48% maior na comparação com 2009. O lucro líquido da companhia atingiu 46,6 milhões de reais. Já a receita líquida da empresa de Eike Batista mais do que dobrou, passando de 313,8 milhões de reais para 724,9 milhões.