No segundo trimestre de 2010, as perdas foram de US$ 172 milhões na Chrysler (Spencer Platt/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2011 às 13h13.
Detroit - A Chrysler se livrou da participação do governo no segundo trimestre deste ano, mas continuou registrando uma rentabilidade baixa. A montadora informou que seu prejuízo líquido subiu 115,12%, para US$ 370 milhões. No segundo trimestre de 2010, as perdas foram de US$ 172 milhões.Os números da Chrysler no período incluem uma cobrança única de US$ 551 milhões relacionada ao pagamento de um empréstimo liberado pelos governos dos Estados Unidos e do Canadá, após a companhia entrar com pedido de concordata, dois anos atrás. Excluindo essa cobrança, a montadora apresentou lucro de US$ 181 milhões, com crescimento de 30% na receita, que somou US$ 13,7 bilhões.
No segundo trimestre, a Chrysler vendeu 486 mil carros e caminhões em todo o mundo, número que representa um crescimento de 19% em relação ao trimestre imediatamente anterior.Diferentemente de rivais como Ford e GM, para a Crysler a América do Norte ainda responde pela maior parte das vendas. A participação da companhia em mercados emergentes como China e Índia ainda é pequena.
Para 2011, a montadora reduziu suas projeções, informando que pode não registrar lucro nenhum ou até mesmo ter um pequeno prejuízo, levando em conta o pagamento dos US$ 551 milhões dos empréstimos feitos com o governo. Sem esse débito com o governo, no entanto, a Chrysler afirma que deve alcançar a projeção inicial de lucro, estimada entre US$ 200 milhões e US$ 500 milhões no ano. A expectativa é de que sua receita supere US$ 55 bilhões.
"Refinanciando nossa dívida e pagando nossos empréstimos governamentais com antecedência de seis anos, reforçamos nossa crença de que estamos no caminho certo para reconstruir esta empresa e colocá-la de volta no seu lugar no mercado automotivo global", disse o executivo-chefe da companhia, Sergio Marchionne, por meio de um em comunicado. "Estamos mudando a imagem e a essência da nossa empresa para recuperar a confiança dos consumidores". As informações são da Dow Jones.