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Chrysler e Audi são multadas por fixar preços na China

Montadoras de automóveis estão sendo investigadas no país asiático


	China: a autoridade de combate ao monopólio passou a investigar montadoras estrangeiras
 (Johannes Simon/Getty Images)

China: a autoridade de combate ao monopólio passou a investigar montadoras estrangeiras (Johannes Simon/Getty Images)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 10h27.

São Paulo - As montadoras da Audi, controlada pela Volkswagen, e da Chrysler, fabricada pela Fiat, foram multadas pelo órgão regulador chinês de combate ao monopólio. As duas companhias foram acusadas pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR) de fixar preços de automóveis e peças.

Essa é a primeira vez que montadoras de carro estrangeiras são multadas na China.

A FAW-Volkswagem Sales, que vende carros da marca Audi na China, foi multada em 249 milhões de yuans, aproximadamente US$40,6 milhões. Oito revendedoras Audi também foram penalizadas em 29 milhões de yuans.

Já a Chrysler recebeu multa de 32 milhões de yuans. A CNDR também multou três revendedoras da marca em 2 milhões de yuans.

As montadoras já anunciaram que irão mudar a forma como vendem peças e carros no país asiático, segundo o jornal Financial Times

Recentemente, a CNDR passou a investigar as políticas de preços de diversas empresas estrangeiras, como do setor farmacêutico, de comidas para bebês e desenvolvimento de softwares.

Desde o começo do ano, a autoridade de combate ao monopólio tem investigado montadoras estrangeiras como Mercedes e BMW por infrações à Lei Antimonopólio chinesa, de 2008.

Xu Kunlin, autoridade da CNDR, afirmou ao Financial Times que as investigações são feitas a partir de denúncias bem fundamentadas de preços abusivos.

Em fevereiro, consumidores queixaram-se das discrepâncias de preço dos reparos de um táxi e um Audi, o que levou à investigação.
Mês passado, a China multou 12 indústrias de autopeças japonesas em 1.235 bilhões de yuans por manipulação de preços, valor recorde.

Há uma semana, as autoridades chinesas fizeram uma busca em quatro escritórios da Microsoft, segundo a Fortune

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