Ainda de acordo com o jornal, o Ministério das Finanças do país fixou em 600 milhões de euros o montante da prestação pecuniária inicial a ser paga pelo grupo com 21,35% da EDP (Jamie McDonald/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2012 às 13h44.
São Paulo - Dos interessados em comprar a fatia do governo português na Energias de Portugal (EDP), os chineses da Three Gorges fizeram a oferta mais elevada, enquanto a mais baixa coube aos alemães da E.On. A informação é do Jornal de Negócios, de Portugal. As propostas oscilam entre 2,3 bilhões de euros e 2,7 bilhões de euros, ainda de acordo com o periódico português.
Estão na disputa também as empresas brasileiras Cemig e Eletrobras, que confirmaram na sexta-feira à noite, separadamente, que apresentaram proposta vinculante para aquisição da participação na EDP, entretanto, não revelaram os valores.
Mais cedo, o governo da Alemanha declarou apoio à oferta da E.On para assegurar sua participação na disputa. Segundo o jornal FT, a chanceler alemã, Angela Merkel, promoveu a oferta da E.On em uma conversação recente com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, de acordo com fontes com conhecimento do assunto.
Ainda de acordo com o jornal, o Ministério das Finanças do país fixou em 600 milhões de euros o montante da prestação pecuniária inicial a ser paga pelo grupo escolhido para ficar com os 21,35% da EDP que o governo português colocou à venda.
O jornal cita um despacho publicado hoje no Diário da República, relativo à oitava fase do processo de reprivatização da empresa, que determina ainda que "o pagamento da prestação pecuniária inicial deve ser efetuado até ao momento da celebração dos instrumentos jurídicos a estabelecer para a concretização da venda direta de referência".