São Paulo - A State Grid vai avaliar a possibilidade de aquisição das distribuidoras de energia elétrica que a estatal Eletrobras pretende oferecer ao mercado, disse nesta sexta-feira o vice-presidente de Operação e Manutenção da holding chinesa, Ramon Haddad, após leilão de transmissão.
A companhia chinesa venceu nesta sexta-feira a disputa pela concessão do segundo linhão que escoará a energia da hidrelétrica de Belo Monte, um projeto orçado em 7 bilhões de reais.
"Vamos acompanhar as oportunidades de mercado. A Celg vai ser a primeira, e por isso será a primeira a ser analisada... vamos acompanhar o que está disponível, o que o mercado e as empresas têm a oferecer", afirmou Haddad, em entrevista a jornalistas.
O executivo comentou que a State Grid, que até o momento só investiu em transmissão de energia no Brasil, também avalia oportunidades nos segmentos de distribuição e geração, sendo que o foco neste último são projetos de energia renovável, como usinas eólicas e solares.
"Estamos sempre buscando oportunidades de investimento, sozinhos ou juntamente com parceiros locais", disse o vice-presidente de Novos Negócios da State Grid, Qu Yang.
Yang lembrou que a empresa tentou entrar no segmento de geração ao participar da disputa pela hidrelétrica de São Manoel, em dezembro de 2013, mas o empreendimento foi arrematado por um consórcio entre a EDP Energias do Brasil e Eletrobras Furnas.
De acordo com Haddad, os chineses também já avaliam a participação em um próximo certame de linhas de transmissão em 26 de agosto.
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1. ... e 3 em que desbancamos o gigante asiático
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1/13 (Ueslei Marcelino/Reuters)
São Paulo – Para alguns analistas, os
35 acordos assinados pela presidente
Dilma Rousseff e o premiê da
China nesta semana foram um suspiro em meio ao turbilhão de más notícias que têm chacoalhado o Planalto desde que a petista subiu a rampa pela segunda vez no início do ano.
Se todas as promessas saírem do papel de fato, doze setores do mercado nacional podem entrar na mira dos dólares chineses – um sopro de alívio de mais de 50 bilhões de dólares para uma economia cambaleante.
Por outro lado, a “disponibilidade” do governo chinês para investir no Brasil aponta para o fato de que o país
está se tornando mais fonte de investimento do que destino.
O desempenho de Brasil e China em uma série de
rankings globais mostram as diferenças entre as duas nações e dão pistas dos papeis de ambos na relação.
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2. Poder econômico
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2/13 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
Com um Produto Interno Bruto (PIB) de
10,3 trilhões de dólares, a China é a segunda maior economia do mundo.
Já o Brasil ...
Atualmente, o Brasil ocupa a 7ª posição na lista, mas corre o risco de perder o posto, segundo analistas.
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3. Nível de competitividade global
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3/13 (REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
A China ficou em 28º em um
ranking do Fórum Econômico Mundial que mede o quanto 144 economias são capazes de competir e prosperar no mercado global. A nota geral da China foi 4,9.
Já o Brasil ...
Ficou em 57º com nota 4,3.
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4. Excelência no Ensino Superior
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4/13 (Wikimedia Commons)
Em ranking da
QS das melhores universidades dos países dos BRIC, a China é representada por 40 instituições de ensino entre as 100 mais bem posicionadas na lista. A primeira instituição da lista é a chinesa Thisingua University.
Já o Brasil ...
Entre as 100 primeiras, o Brasil tem apenas 19 representantes. A Universidade de São Paulo, a instituição brasileira melhor posicionada na lista, está em 7º.
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5. Desenvolvimento de capital humano
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5/13 (PETER PARKS/AFP/Getty Images)
No ranking de desenvolvimento de capital humano do Fórum Econômico Mundial este ano, a China ficou na 64ª posição entre 144 países.
Já o Brasil ...
Ficou em 78º com uma nota de 64,60 no ranking que mede o quanto os países investem em políticas públicas que potencializam as habilidades produtivas de sua população.
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6. Melhores aeroportos
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6/13 (Getty Images)
O Aeroporto Internacional de Pequim foi considerado o 10º melhor do mundo, segundo a consultoria
Skytrax que anualmente premia os aeroportos que deixam os passageiros mais satisfeitos. Dos 100 melhores, nove estão na China.
Já o Brasil ...
Nenhum aeroporto brasileiro apareceu na lista dos 100 melhores do mundo.
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7. Malha ferroviária
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7/13 (Getty Images)
Segundo dados do
Banco Mundial, a China tinha, em 2012, a terceira maior malha ferroviária do mundo com mais de 66,2 mil quilômetros de trilhos com potencial de crescimento.
Já o Brasil ...
O Brasil figura na oitava posição com 29,8 mil quilômetros de trilhos. .
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8. Potencial militar
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8/13 (Feng Li/ Getty Images)
A China é a terceira maior potência militar do mundo, segundo ranking da
Global Firepower. Segundo outro estudo, o país investe 216 bilhões de dólares na Defesa por ano - ou o equivalente a 2% do seu PIB.
Já o Brasil ... Aparece em 22º e investiu 31,7 bilhões de dólares para a Defesa no ano passado - ou 1.4% do PIB.
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9. Preparo para o futuro
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9/13 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
A China é o 62º mais pronto para o futuro tecnológico, segundo ranking do Fórum Econômico Mundial Já o Brasil... Está na posição 84 no mesmo ranking - 15 degraus abaixo do registrado no ano passado.
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10. Qualidade de vida
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10/13 (Wikimedia Commons/kenji munekata)
O Brasil é o 79º país com melhor índice de desenvolvimento humano, segundo a ONU. Em 2013, o país alcançou um IDH de 0,744 – considerado alto.
Já a China ...
Ficou na posição 91 no ranking dos países com melhor IDH. A taxa de bem estar da China foi de 0,719 – também considerada alta.
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11. Igualdade entre homens e mulheres
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11/13 (Denis Ribeiro/Abril)
Na lista de países em que a lacuna de
oportunidades para homens e mulheres é menor, o Brasil ficou em 71º com destaque para o desempenho acadêmico das brasileiras, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial.
Já a China ...
Ficou em 87º na lista. O país está entre as 50 nações em que as mulheres têm menos chances de chegar a um posto de chefia. Já o Brasil é o 36º com mais igualdade entre gêneros neste quesito.
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12. Número de médicos
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12/13 (Alina Souza/Especial Palácio Piratini)
Existem 19 médicos e 76 enfermeiros para cada 10 mil habitantes no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde divulgados na semana passada.
Já na China ...
São 15 médicos e 16 enfermeiros para cada 10 mil habitantes.
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13. Conheça agora
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13/13 (Kaique.rdc/Wikipedia/CreativeCommons)