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Chinesa negocia parte da Odebrecht em projeto de rio na Colômbia

China está interessada em se envolver por meio de sua unidade Sinohidro no projeto de navegabilidade do Rio Magdalena na Colômbia

Odebrecht: acordo com empresa chinesa poderia salvar o contrato de 873 milhões de dólares (Mariana Bazo/Reuters)

Odebrecht: acordo com empresa chinesa poderia salvar o contrato de 873 milhões de dólares (Mariana Bazo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 14h15.

Bogotá - A construtora chinesa Sinohydro está negociando com a Odebrecht para assumir a participação da empresa brasileira no projeto de navegabilidade do Rio Magdalena na Colômbia, um acordo que poderia salvar o contrato de 873 milhões de dólares, disse uma autoridade do governo colombiano.

A China está interessada em se envolver por meio de sua unidade Sinohidro, disse à Reuters, na quinta-feira, Luis Fernando Andrade, presidente da Agência Nacional de Infraestrutura da Colômbia.

"A única saída para este contrato é outra empresa assumir o controle", disse ele. A Odebrecht recebeu a concessão em 2014.

A empresa está tentando alienar sua participação de 87 por cento no consórcio Navelena, que tem a tarefa de dragar o rio para aumentar sua capacidade de carga, depois de alegações de promotores norte-americanos de que a Odebrecht pagou centenas de milhões de dólares em subornos em 12 países.

O projeto "precisa de uma empresa que não seja a Navelena e não tenha nada a ver com a Odebrecht, e é isso que estamos trabalhando", disse Andrade.

As últimas negociações aconteceram depois que o banco japonês Sumitomo Mitsui retirou 250 milhões de dólares do financiamento do projeto em janeiro, quando o escândalo da Odebrecht estava explodindo.

"A Power China, uma empresa muito importante ... já tem uma história de trabalho no rio Magdalena através do Sinohydro", disse Andrade.

O consórcio Navelena, que também inclui a colombiana Valorcon, tem até 22 de fevereiro para encontrar financiamento alternativo, ou o contrato será desmantelado, de acordo com a agência governamental Cormagdalena, que gerencia o projeto.

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