Mark Zuckerberg: liberdade do Facebook pode não agradar chineses, mas os lucros, sim (Justin Sullivan / Getty Images)
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2011 às 11h55.
São Paulo – O interesse da China nas redes sociais e nas ferramentas digitais não é de hoje. Agora, as atenções se voltaram para o Facebook, a maior rede social do mundo, com mais de 700 milhões de usuários. De acordo com o site de notícias Business Insider, a China quer comprar “uma grande fatia” do site de Mark Zuckerberg.
Segundo a Business Insider, a informação foi dada por uma fonte de um fundo de investimentos, que comprou ações de empregados do Facebook há algum tempo. O fundo teria sido procurado pelos chineses para ajudá-los a adquirir uma fatia grande o suficiente “para ser importante.”
Uma segunda fonte, ligada aos funcionários do Facebook, teria afirmado ao site de notícias que o Citibank, neste momento, tenta adquirir cerca de 1,2 bilhão de dólares em ações do Facebook, a pedido de dois fundos soberanos – um da China e outro do Oriente Médio. A informação teria sido confirmada por uma terceira fonte ligada ao Vale do Silício.
A entrada da China no capital do Facebook pode provocar certa apreensão nos usuários. Afinal, o país é notório pela censura imposta a sites e redes sociais. O caso mais rumoroso foi a briga com o Google, que levou o gigante da internet a fechar seu escritório no país.
De qualquer modo, a Business Insider lembra que, embora seja uma dinheirama, 1 bilhão de dólares garantiria aos chineses uma fatia bem pequena da empresa de Mark Zuckerberg. Afinal, o mercado estima que o IPO do Facebook possa avaliar a empresa em cerca de 100 bilhões de dólares. Ainda assim, os chineses estão chegando.