Negócios

China adquire participação na Uralkali, gigante russa

Acordo ocorreu em meio a especulações de que magnata poderia vender sua grande participação na Uralkali por conta de uma disputa entre Rússia e Belarus


	Uralkali: fundo soberano da China, recebeu uma participação na compoanhia em um negócio de troca de títulos com a Wadge Holdings Ltd
 (Bloomberg)

Uralkali: fundo soberano da China, recebeu uma participação na compoanhia em um negócio de troca de títulos com a Wadge Holdings Ltd (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 15h12.

Moscou - A China, maior consumidor mundial de potássio, adquiriu uma participação de 12,5 por cento na russa Uralkali, líder na produção do nutriente, disse a empresa nesta terça-feira.

O acordo, um raro exemplo de uma aquisição chinesa direta de um ativo russo de recursos naturais, ocorreu em meio a especulações de que o magnata Suleiman Kerimov poderia vender sua grande participação na Uralkali por conta de uma disputa entre a Rússia e Belarus.

O China Investment Corp (CIC, na sigla em inglês), fundo soberano da China, recebeu uma participação na Uralkali em um negócio de troca de títulos com a Wadge Holdings Ltd.

Uma fonte com conhecimento sobre a transação disse que o negócio foi desencadeado quando o valor de mercado da Uralkali caiu abaixo dos 20 bilhões de dólares. Nenhum dinheiro mudou de mãos no negócio.

O CIC declinou comentar.

O valor de mercado da empresa russa, prejudicado por uma controvérsia sobre sua saída em julho de um cartel com a estatal Belaruskali, está agora em 16,4 bilhões de dólares, precificando a participação de 12,5 por cento em cerca de 2 bilhões de dólares.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCommoditiesFusões e Aquisições

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'